quinta-feira, 14 de julho de 2011

Defesa de Carli Filho procura ganhar mais tempo e entra com recurso


Quinta-Feira, 14 de julho de 2011.
Notem o estado em que ficou o veículo em que estavam as vítimas. Poderia
ser qualquer um de nós. Esta colisão foi provocada pelo ex-deputado, que
 segundo sua defesa estava em estado de "sã consciência", isto é, não
alcoolizado, quando atingiu velocidade acima de 160 km/h em plena via
 pública. E com o agravante de estar impedido por lei de dirigir. Sua
habilitação estava suspensa pelo Detran exatamente devido ao excesso
de velocidade desempenhado por ele nas ruas das cidades. Um verdadeiro
 perigo para a sociedade. Só podia dar no que deu!
A defesa de Luiz Fernando Ribas Carli Filho entrou, nesta quinta-feira (14), com um novo recurso tentando evitar com que o ex-deputado seja julgado em um júri popular. Os advogados de Carli, que tem como líder René Dotti, apresentaram este novo recurso chamado de “embargos de declaração”, alegando que a defesa viu incoerência na decisão dos desembargadores. Por outro lado, o assistente de acusação, que representa a família Yared, o advogado Elias Matar Assad, acredita que o pedido seja rejeitado e ainda declarou que a defesa quer apenas: “ganhar tempo”.

Ex-deputado. Carli Filho.  Logo abaixo as duas vítimas da colisão,
Carlos Murilo e Gilmar Raphael e à direita  o estado em que ficaram
os veículos envolvidos na tragédia do Mossunguê, ocorrida há mais
de dois anos, sem que a Justiça ainda tenha conseguido julgar o
acusado. Defesa de Carli Filho faz de tudo para protelar julgamento,
 apostando na prescrição do fato. Sociedade continua atenta e não
vai permitir que aconteça!
Mattar diz que não existe a possibilidade do pedido ser aceito: “eles querem ganhar tempo. Foi uma decisão unânime, a sociedade quer que  ele vá ao júri popular e o Tribunal de Justiça aceitou”, disse Matar Assad.  Ainda segundo o assistente de acusação, até agora a defesa não obteve nenhuma vitória e também não será desta vez. “A única coisa que não foi conforme o pedido está no agravante da embriaguez, quem nem foi uma vitória deles, finalizou Assad.
Tiro no pé!
Se dirigir a 190 km/h bêbado já é grave, imagine dirigir a essa velocidade, em via pública, com habilitação suspensa, consciente. Isto quer dizer que o ex-deputado tinha plena consciência do que estava fazendo e assumindo, também conscientemente todos os agravantes  e conseqüências da perigosa condução do pesado veículo.

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