sexta-feira, 15 de julho de 2011

Marido mata esposa em frente a filha de 4 anos. Crime poderia ter sido evitado. Culpa do instrumento da “liberdade provisória”?


Sexta-feira, 15 de julho de 2011.
Nesta quinta-feira à noite um ex-presidiário conforme notícia lida do Paraná Online (postada logo abaixo) matou sua esposa com dois tiros na cabeça, em frente à filha do casal, de apenas 4 anos. O que chama a atenção é a ficha criminal do cidadão e a informação confirmada de que o assassino estava solto beneficiado pelo instituto da liberdade provisória, concedida pela Justiça. Não dá para entender, como um cidadão com aquela ficha tenha recebido este benefício. O criminoso em questão é o ex-presidiário Maikon Michel Fernandes, 28 anos. Ele responde na Justiça por adulteração de chassi, mas conta ainda outras passagens. No ano passado, ele foi detido por agentes federais que investigavam o assalto a uma casa lotérica, que terminou com um policial federal morto, em outubro. Ele e outros seis rapazes foram abordados em dois veículos e acusados de porte ilegal de arma. A Justiça concedeu liberdade provisória para responderem processo em liberdade. Em junho de 2009, Maikon foi preso em flagrante com um adolescente após assalto a um posto de combustíveis, em Campina Grande do Sul. Testemunhas contaram que esta foi a quarta vez que o estabelecimento havia sido roubado pela dupla. Mesmo de posse desta ficha, a Justiça o colocou na rua, tempo suficiente para cometer o pior dos crimes: assassinato. Eis a notícia postada hoje pelo  Paraná Online, uma judiação:
A garotinha de apenas 4 anos levou as pessoas até sua casa,
onde o crime aconteceu (Foto Fábio Alexandre/O Estado)
“Uma menina, de apenas 4 anos, presenciou a morte da mãe, por volta das 20h desta quinta-feira (14), no Jardim Campo Alto, em Colombo. O autor do crime foi o pai da garotinha, o ex-presidiário Maikon Michel Fernandes, 28, que fugiu deixando a filha sozinha em casa, na Rua Darwin. A criança foi até a rua e pediu ajuda a uma mulher, a quem relatou o crime com detalhes. "Vi meu pai atirando na boca e na testa da minha mãe", contou. Carine Andréia dos Santos do Carmo, 25 anos, foi encontrada em cima da cama, baleada com dois tiros na cabeça. Maria Elza relatou que passava pela rua, quando a garotinha bateu em suas costas e disse: "tia, minha mãe está morta". A mulher desconfiou e a menina descreveu o crime. Ela disse que o pai tinha usado a "arma que ele emprestou do "Vando'". O homem, conforme a menina, é um amigo do pai, que mora em Quatro Barras.
Vizinhos
A pedestre foi à casa da menina, nos fundos de um terreno onde há outras residências. Ela bateu na porta da vizinha Aparecida Carneiro, que havia acabado de chegar do trabalho. As duas espiaram pela janela, viram a jovem morta em cima da cama e chamaram a Polícia Militar. Aparecida e o marido Antônio disseram que o casal morava no local há dois meses. "Não tinha muita intimidade com ele. Mas outro dia presenciei os dois brigando. Ele xingava a mulher", disse Antônio. De acordo com o sargento Coradin, a criança permaneceu na casa de uma vizinha até ser levada por conselheiros tutelares. "Preferimos não interrogá-la para não traumatizá-la ainda mais", explicou o sargento. Segundo ele, Maikon fugiu do local com a arma do crime.”( www.oestadodoparana.com.br)

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