Sábado, 09 de julho de 2011.
Quando se recuperar dos ferimentos sofridos o motorista que provocou esse acidente será preso |
O engenheiro de 36 anos que se envolveu em uma colisão entre dois veículos no cruzamento das Ruas Tabapuã e Bandeira Paulista, no Itaim-Bibi, na zona sul de São Paulo, na madrugada deste sábado, será indiciado por homicídio doloso pela morte da motorista do outro carro, uma mulher de 28 anos. Segundo uma testemunha, a vítima, Carolina Menezes Cintra, que dirigia um Tucson, avançou lentamente o cruzamento quando seu carro foi atingido pelo Porsche do engenheiro. O veículo foi arremessado a mais de 25 metros de distância. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), depoimentos atestam que a velocidade do veículo no momento do impacto era de mais de 150 km/h. A motorista morreu no local. O engenheiro teve pequenas lesões e foi encaminhado ao Hospital São Luiz, onde permanece internado. Segundo uma policial militar que esteve no local, ele apresentava sinais de embriaguez e demonstrava muita preocupação com o estado do seu carro. Em nenhum momento perguntou sobre a existência de outros envolvidos no acidente. O delegado plantonista do 15º Distrito Policial, no Itaim-Bibi considerou que o motorista do Porsche, com sua conduta, assumiu o risco de provocar uma morte, e o indiciou por homicídio doloso. Segundo a SSP, assim que receber alta hospitalar, o ele será preso. (Agencia Estado)
* Os acidentes, ocorridos na madrugada deste sábado, 9 de julho um em Curitiba e outro, em São Paulo, corroboram com aquilo que temos dito desde a tragédia do Mossunguê, quando o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, também “com hálito etílico” segundo os socorristas, com carteira de habilitação suspensa e conduzindo um Passat Alemão a mais de 160 km/h provocou o acidente que vitimou duas pessoas. Só que diferentemente desses casos de São Paulo e de Curitiba, protegido pelas autoridades estaduais e municipais da época (abril de 2009), não teve ordem de prisão decretada quando se recuperou das lesões sofridas com a colisão. Uma vergonha que precisa ser denunciada e não esquecida. Por troca de favores políticos e financeiros, muita gente esqueceu, fechou os olhos, calou a boca, apagou provas, emprestou avião, grampeou telefone, fez ameaças, blindou hospital e, até hoje o cidadão em questão continua livre, leve e solto e, ainda, pasmem: com toda a liberdade de ter sua habilitação concedida. Basta fazer o exame de reciclagem do Detran para voltar a dirigir, livremente, para o perigo das pessoas nas ruas, calçadas, avenidas e estradas deste país. Repito: uma vergonha institucionalizada!
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