Quarta-feira, 25 de janeiro de 2011
Finalmente sede do governo retorna ao Palácio Iguaçu (Foto AEN) |
Sede do governo do Paraná, no bairro Centro Cívico, em Curitiba, o Palácio Iguaçu foi reinaugurado nesta manhã. Não houve festa. Em 2010, mesmo sem estar totalmente pronto, o prédio havia sido reinaugurado por Orlando Pessuti. O custo da reforma foi de R$ 32,4 milhões – 38% a mais do que a previsão inicial, segundo a qual o investimento seria de R$ 23,5 milhões. Uma placa havia sido colocada, em dezembro de 2010, para marcar a reinauguração do espaço, mesmo sem o término da reforma e foi retirada. Richa não soube informar quem mandou retirá-la e disse que não tinha dado falta do item.
Governador Richa posa no gabinete totalmente remodelado (Foto AEN) |
O espaço estava fechado para obras desde 2007. O Palácio Iguaçu foi inaugurado em 1954, na gestão de Bento Munhoz da Rocha Neto. O evento desta quarta-feira conta com a presença de Caetano Munhoz da Rocha, filho do ex-governador. O ex-prefeito de Curitiba, Ivo Arzua, também participau da reinauguração. Ele foi um dos engenheiros que trabalhou na construção do prédio, na década 50. Nenhum ex-governador compareceu ao evento no Centro Cívico.
No primeiro ato na “nova” casa, o governador Beto Richa nomeou aproximadamente 9,5 mil professores concursados. Os 9.516 professores irão lecionar na rede estadual de ensino. O início do ano letivo está previsto para a primeira semana de fevereiro.
Emenda 29
Durante a reinauguração do palácio, o governador falou da possibilidade de greve dos policiais militares, caso não haja a implantação da Emenda 29. O dispositivo foi aprovado pelos deputados estaduais em 2010 – ainda no governo de Orlando Pessuti e prevê que os policiais militares e bombeiros concursados tenham formação superior prévia e também que seja feita a reposição de perdas salariais. Segundo Richa, não é possível atender todas as reivindicações da categoria por causa da falta de recursos. O governador afirmou que não irá extrapolar os limites da responsabilidade fiscal do estado. Polícias militares e o Comando da PM negociam como e quando será feita a implantação da medida. Se o governo não apresentar uma proposta para a implantação do dispositivo até 15 de fevereiro, os policiais militares podem entrar em greve, de acordo com a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai). (Gazeta do Povo)
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