Domingo, 29 de maio de 2011.
Desmatamento: crime contra a humanidade |
Leiam logo abaixo, o que os atuais parlamentares, eleitos pelo voto da população brasileira, estão tentando fazer com o nosso país. Tudo pela ganância de ganhar um pouco mais. Esta ganância custará caro, muito caro às gerações futuras. A primeira batalha já foi vencida pelos ruralistas, aqueles que defendem o aumento da área de desmatamento em suas propriedades. Não é possível que a sociedade assista impassível esta alteração dada pelo texto do Novo Código Florestal brasileiro. Que a pressão aumente no sentido de que esta corrente ruralista seja brecada no Senado. E que a presidente Dilma Roussef faça seu papel e vete, mesmo que parcialmente esta autorização. Ainda há tempo!
As mudanças nas regras de preservação de mata nativa nas propriedades rurais, que constam do novo Código Florestal aprovado pela Câmara, ampliam em 22 milhões de hectares a possibilidade de desmatamento no País - o equivalente ao Estado do Paraná. O número representa as áreas de reserva legal que poderão ser desmatadas legalmente caso o texto seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Novo Código Florestal Brasileiro: a natureza sob risco |
Os cálculos foram feitos a pedido da reportagem pelo professor Gerd Sparovek, do Departamento de Solos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), com base no texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e na emenda 164, aprovados na Câmara na terça-feira. A conta leva em consideração a dispensa de recuperação da reserva legal, que é a área, dentro das propriedades rurais, que deve ser mantida com vegetação nativa e varia de 20% a 80% das terras.
O texto aprovado na Câmara agradou à bancada ruralista, mas desagradou às entidades científicas, aos ambientalistas e ao governo - a presidente disse que poderá vetar parte da proposta, que, entre outros pontos, anistia produtores rurais que desmataram até 2008 e diminui as áreas de vegetação nativa em encostas e margens de rios. Também retira a proteção de áreas sensíveis, como restingas e mangues. (Agência Estado)
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