Li certa vez uma reflexão que passo pra vocês.
- Três pessoas são infelizes no mundo: a que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina, a que ensina e não pratica.
Ah, quantas vezes na vida já estivemos incluídos numa dessas três categorias.
Quantas vezes não sabendo deixamos de perguntar para aprender, perdemos a oportunidade de aumentar os nossos conhecimentos, não quisemos evoluir, preferimos o silêncio da ignorância, optamos pelo comodismo dos tolos e pecamos pela negligência.
Quantas vezes sabendo, por egoísmo ou preguiça, deixamos de ensinar para difundir, esquecendo que não é lícito deixar de transmitir aos outros aquilo que se sabe, que ninguém tem o direito de manter exclusivamente para si os conhecimentos adquiridos, porque nenhuma pessoa começou do nada e ao longo de nossa existência seculares conhecimentos nos foram transmitidos de alguma maneira, direta ou indiretamente. Sabendo e não ensinando pecamos pela sonegação
Quantas vezes, finalmente, ensinamos e deixamos de praticar aquilo que transmitimos, esquecemos que as palavras se perdem ao vento quando as atitudes não condizem com elas. Não se entende que alguém ensine o amor e pratique o ódio, não se concebe que alguém propague o perdão e cultive a vingança. Ensinando e não pratizando pecamos pelo mau exemplo.
Vale meditar sobre essa abordagem filosófica: por certo será feliz aquele não sabendo perguntou e aprendeu, aumentando os seus conhecimentos; será feliz aquele que sabendo ensinou, transmitiu a sabedoria adquirida e foi solidário; e será feliz aquele que ensinando praticou o próprio ensinamento, e foi cônscio de que um exemplo vale mais do que mil palavras. (Ubiratan Lustosa)
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