Foi em 1904, há 118 anos, que Alberto Santos Dumont, enquanto fazia tentativas para decolar seu avião em Paris, encomendou a Louis Cartier, neto do fundador da famosa joalheria francesa e seu principal criador, um relógio com pulseira, que facilitava ser consultado quando estivesse no manche. Na época só existiam relógios de bolso.
Mesmo sem saber, o brasileiro inventor do avião, inventava também o que seria um marco do século 20: o relógio de pulso.
Dizem até que já existia algo no gênero em 1890, mas ainda muito semelhante ao relógio de bolso.
Hans Wilsdorf, fundador da Rolex em 1905 |
A partir de 1914, com a criação do Rolex por Hans Wilsdorf, o relógio de pulso passou a ser símbolo de status e a ser produzido em larga escala. Na medida em que seu tamanho foi diminuindo, os preços aumentaram e o relógio passou a ser considerado jóia. Só depois da Primeira Guerra Mundial, quando foi usado pelos soldados das tropas européias, é que os homens passaram a gostar do objeto , antes considerado muito feminino. Homem usava mesmo era o cebolão preso com corrente de ouro no bolso do colete ou da calça.
Em 1926 surgiu, também invenção da Rolex, o modelo impermeável, que agüentava bem uma chuva sem ser prejudicado no funcionamento. Durante a Segunda Guerra Mundial o modelo da moda era o tank, sempre masculino. Nos anos 60, os modelos pequenos e delicados, usados pelas mulheres, foram substituídos pelo modelo unissex, seguindo a revolução sexual da época. Hoje voltam ao pulso de homens e mulheres os relógios grandes, cheios de detalhes.
Foi ainda em 1926, que a marca registrou o modelo Oyster, que no ano seguinte, em 1927, atravessou o canal da Mancha no pulso da nadadora Mercedes Gleitze, em 7 de outubro de 1927 provando que o produto é a prova d’água.
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