O senador Roberto Requião faz aniversário. Hoje, dia 3 de março ele completa 70 anos. E nessa sua trajetória de vida e na política, Roberto Requião de Mello e Silva fez e faz sentido à sua existência. Requião foi o único político da história do Paraná a ser eleito, pelo voto popular, três vezes governador do Paraná. Em 28 anos de vida pública, Requião recebeu mais de 19 milhões de votos, lembra Caíto Quintana: “Nenhum político paranaense fez tantos votos quanto Requião”, disse o deputado e amigo. E tem mais: na sua trajetória política, Requião conquistou sete mandatos consecutivos, três deles no legislativo e quatro no executivo, pois além de governador, foi prefeito de Curitiba, na década de 80.
Inclusive, no dia de seu aniversário, o ex-governador admitiu que pode disputar a prefeitura de Curitiba em 2012. “O senado me empolga, mas se for pela minha ctba e para resgatar o nosso PMDB, convocado, disputo a prefeitura”, afirmou, pelo twitter. (Até agora, o grupo de Requião tem dado sinais de que pode apoiar a reeleição do atual prefeito, Luciano Ducci)
Mas, hoje, Roberto Requião está em Brasília. Com 2.691.557 votos nas eleições de 2010, ele retornou ao Senado Federal para mais um mandato de oito anos. Conforme reiterou em sua posse, o senador septuagenário vai pautar sua atuação na defesa das reformas econômica e política e nos interesses do Paraná. O que gosto nele e o que o diferencia dos demais políticos é a coragem de defender suas convicções, doa a quem doer, até mesmo quando doe nele próprio, como muitas vezes aconteceu. E foi isto que o consagrou junto à população e sustenta até hoje sua exemplar carreira política. Parabéns, Requião.
E corroborando com que afirmei acima, Requião reagiu firmemente contra, o que ele classificou de "passividade bovina", isto é, o comportamento da base do governo ao aprovar a criação da autoridade olímpica, nos moldes como foi proposta.
E corroborando com que afirmei acima, Requião reagiu firmemente contra, o que ele classificou de "passividade bovina", isto é, o comportamento da base do governo ao aprovar a criação da autoridade olímpica, nos moldes como foi proposta.
“Uma esdruxularia”, foi como o senador Roberto Requião classificou a Medida Provisória que ratifica a criação da Autoridade Pública Olímpica, para coordenar as ações do governo na organização dos jogos de 2016, no Rio de Janeiro, e que foi aprovada no Senado por maioria de votos, nesta terça-feira, 1º. O senador votou contra a medida e fez um duro discurso contra o conteúdo da MP.
Requião destacou três pontos da MP como “absolutamente inadmissíveis”, a inamovibilidade do presidente da APO, a dispensa de licitações para obras e concessões e a prorrogação de contratos de uso de áreas aeroportuárias para até depois da realização das Olimpíadas.
A prorrogação dos contratos não constava do texto original da MP e foi acrescida quando ela passou pela Câmara dos Deputados. Embora o líder do Governo no Senado tenha dito que a presidente Dilma vetaria o artigo, Requião lembrou aos senadores que Romero Jucá não tinha o compromisso explícito da presidente para o veto.
O senador paranaense qualificou a APO como “uma autarquia sui generis”, já que o presidente da entidade a ser nomeado (ao que tudo indica será o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles) não poderá ser demitido por ninguém, nem mesmo pela presidente da República, que o nomeará. Além do que ele terá poderes para prorrogar ou alterar contratos, fixar preços de obras e concessões, sem a obrigação de fazer licitações. Requião alertou ainda os senadores que “essa passividade bovina” da base do Governo “não faz bem nem à base e nem ao Governo”.
A prorrogação de contratos, à vontade do presidente da APO, que a emenda da Câmara aprovou, abarcaria mais de seis mil contratos hoje vigentes, com receitas de, aproximadamente, um bilhão de reais por ano.
Requião destacou três pontos da MP como “absolutamente inadmissíveis”, a inamovibilidade do presidente da APO, a dispensa de licitações para obras e concessões e a prorrogação de contratos de uso de áreas aeroportuárias para até depois da realização das Olimpíadas.
A prorrogação dos contratos não constava do texto original da MP e foi acrescida quando ela passou pela Câmara dos Deputados. Embora o líder do Governo no Senado tenha dito que a presidente Dilma vetaria o artigo, Requião lembrou aos senadores que Romero Jucá não tinha o compromisso explícito da presidente para o veto.
O senador paranaense qualificou a APO como “uma autarquia sui generis”, já que o presidente da entidade a ser nomeado (ao que tudo indica será o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles) não poderá ser demitido por ninguém, nem mesmo pela presidente da República, que o nomeará. Além do que ele terá poderes para prorrogar ou alterar contratos, fixar preços de obras e concessões, sem a obrigação de fazer licitações. Requião alertou ainda os senadores que “essa passividade bovina” da base do Governo “não faz bem nem à base e nem ao Governo”.
A prorrogação de contratos, à vontade do presidente da APO, que a emenda da Câmara aprovou, abarcaria mais de seis mil contratos hoje vigentes, com receitas de, aproximadamente, um bilhão de reais por ano.
1 comentários:
Exemplar uma caceta...........Recebe aponsentadoria ilegal...isso é só o que eu sei....poste aí por favor!!!!
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