O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia. A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000. Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade. (Folha Online)
No Brasil, mais de 800 mil crianças de 7 a 14 anos estão fora das salas de aula. Desses, cerca de 500 mil são negros. A escolarização é mais alta entre as meninas brancas. A proporção de crianças e adolescentes negros fora da escola é 30% maior que a média nacional e duas vezes maior que a proporção de crianças brancas que não estudam. Já entre as crianças indígenas, as chances de estar fora da escola aumentam em quatro vezes em relação às crianças brancas. Atingir 100% de inclusão escolar até 2015 requer a elaboração e implementação de estratégias de acesso, permanência e aprendizagem específicos, que contemplem conteúdos que valorizem a diversidade e promovam a não-discriminação de gênero, raça e etnia.
A Casa do Povo? |
* Não se atingirá um pleno desenvolvimento social com um povo que não recebe educação adequada. Em um regime democrático, quando a população tem a responsabilidade da escolha de seus representantes nos poderes da Nação, a falta de educação faz este mesmo povo, refém de “oportunistas”e“enganadores”. A última coisa que fazem é atender as necessidades de quem os escolheu. Está aí uma explicação das razões que levaram o Brasil a esta vexatória posição.
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