Segunda-feira, 18 de julho de 2011.
Se houvesse perpétua em nossa legislação, seria o caso desses 3 |
Ao ler a notícia postada no www.oestadodoparana.com.br que reproduzirei a seguir fico revoltado pela forma fria e cruel com que o crime foi cometido. Em casos como este, o latrocínio poderia se configurar, pois a morte está diretamente ligada ao furto de dinheiro. Não mataram para roubar, mas mataram por terem sido descobertos do furto. Se houvesse pena perpétua em nosso país, seria o caso para esses 3 jovens frios e calculistas assassinos de Louise Maeda.
A polícia concluiu: desvio de dinheiro foi o motivo do bárbaro assassinato da estudante universitária Louise Maeda, cujo corpo foi achado em avançado estado de decomposição em um areal do bairro Campo do Santana, em Curitiba, no último dia 17 de junho. Três pessoas foram indiciadas pelo homicídio e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas, no último sábado: as colegas de trabalho de Louise, Fabiana Perpétua de Oliveira, 20 anos, e Márcia do Nascimento, 21, além de Elvis de Souza, 20. Segundo a polícia, Louise, que era supervisora de uma iogurteria no Shopping Mueller, descobriu os pequenos desfalques que Márcia vinha causando no caixa da iogurteria e comunicou aos donos da empresa. Desde março, a supervisora sugeriu aos chefes a demissão da funcionária. Como o sistema de controle de vendas era feito pelo número de copos utilizados, permitia uma margem de erro de R$ 30 por dia. Por isso, no início das investigações, a polícia chegou a descartar a hipótese de desvio de dinheiro, uma vez que os responsáveis pela iogurteria não haviam contabilizado prejuízos no caixa. De acordo com as investigações, Márcia foi a mentora do crime. O delegado Marcelo Oliveira revelou que mais uma pessoa poderia ter sido morta junto com Louise, já que para atrair a supervisora, Elvis, Márcia e Fabiana convidaram outra funcionária da iogurteria, que não sabia dos desvios, para irem a um barzinho. Na última hora, ela desistiu, alegando que precisava estudar. Elvis deu o primeiro tiro em Louise, próximo à cabeça. Quando ela já estava no chão, Márcia atirou mais uma vez contra a moça. Fabiana ficou o tempo todo dentro do carro, mas também foi autuada como coautora do homicídio porque sabia de tudo, mas mentiu, mudando as versões nos depoimentos que prestou à polícia. O inquérito foi finalizado na quarta-feira e, na sexta-feira, a reconstituição do crime foi realizada apenas para fechar as versões. (www.oestadodoparana.com.br)
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