terça-feira, 19 de julho de 2011
Limpando a casa: seis funcionários do Ministério dos Transportes têm exoneração publicada nesta terça, no Diário Oficial
Terça-feira, 19 de julho de 2011.
Exoneração atinge 3 pessoas ligadas ao ex-ministro
dos Transportes Alfredo Nascimento
O Diário Oficial da União publica nesta terça-feira (19/7) a exoneração de mais três assessores do Ministério dos Transportes: José Osmar Monte Rocha, Estevam Pedrosa e Darcy Michiles. Os três eram ligados ao ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), réu na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal para apurar denúncias de irregularidades em um esquema de pagamento de propina que ficou conhecido como mensalão. José Osmar Monte Rocha está envolvido no caso de um atestado que ajudou na contratação de uma empresa de fachada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), segundo reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele era assessor para assuntos administrativos do ministério. Darcy Michiles é filiado ao PR e era secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes e Estevam Pedrosa era um dos principais assessores do ex-ministro Alfredo Nascimento. O contador Augusto César Carvalho Barbosa de Souza, que seria sabatinado no próximo dia 7 pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, teve sua indicação cancelada, em função das denúncias. Também tiveram a exoneração publicada hoje no Diário Oficial os servidores Maria das Graças de Almeida, do Ministério dos Transportes, e dois coordenadores do Dnit, Luiz Cláudio dos Santos Varejão, do cargo de coordenador-geral de Operações Rodoviárias, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador de Administração Geral. (Agencia Brasil)
* Convenhamos, se investigar a fundo, presidente Dilma terá muita surpresa desagradável em outros ministérios. A cultura ainda operante no país é aproveitar ao máximo o poder temporário de um cargo público para se locupletar e não, ao contrário, para servir ao país e ao seu povo. O que provoca isto é a falta de respeito pela coisa pública e é claro, a sensação de impunidade para crimes de colarinho branco.
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