Sexta-feira, 22 de julho de 2011.
"Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!" Máxima que combina com muitos políticos neste país. Enquanto oposição, paladinos da moralidade, mas, quando no poder, o discurso nunca combina com a prática. Nesse caso, divulgado pela imprensa nesta semana, cada dia um capítulo a mais para corroborar com aquela máxima. E as denúncias de nepotismo cruzado (lei eleitoral não permite) atingem em cheio o presidente da Câmara Municipal de Curitiba. Com a palavra a Justiça Eleitoral. Vamos acompanhar atentamente para ver para que serve a lei, sob pena de acreditarmos definitivamente que vivemos em um país do "faz de conta". Abaixo a informação divulgada nesta sexta-feira pelo Paraná Online e que trata desta questão:
Emprego é que não falta no Estado e na Prefeitura da Capital quando há interesse político em jogo. Prática existe porque os detentores do poder não estão nem aí para a Justiça. Isso precisa mudar! |
Além de ter favorecido a empresa de sua esposa, Claudia Queiroz Guedes, em uma licitação para escolha para prestação de serviços para a Câmara Municipal de Curitiba em 2006, o presidente da casa, o vereador João Claudio Derosso (PSDB), também a beneficiou com cargos públicos. Atualmente, a jornalista está empregada no governo do Estado. Além disso, a mãe dela, sogra de Derosso, Noêmia Queiroz Gonçalves dos Santos, também possui um cargo comissionado na Prefeitura de Curitiba.
Somados, os salários das duas ficam próximos a R$ 6 mil. Jornalista por formação, Claudia está empregada na emissora de televisão do governo do estado, a E-Paraná. De acordo com o site do governo, o salário correspondente ao cargo ocupado por ela, assessor DAS-4, é de R$ 3.884,07. Já Noêmia está alocada na Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência como agente público municipal II, código C-7, com vencimentos correspondentes a R$ 1967,44.
Para o deputado federal Dr. Rosinha (PT), responsável pela divulgação das informações sobre a nomeação de Claudia e Noêmia em órgãos públicos, durante a tarde desta sexta-feira (22), a relação da família Derosso com o poder público no estado e na capital poderia ser caracterizada como “nepotismo cruzado”. (www.oestadodoparana.com.br)
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