Segunda-feira, 9 de maio de 2011.
"Fantasmas bem vivos!" |
Quase mil funcionários e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual (MP) por suspeita de terem recebido salário sem dar expediente na sede do Legislativo, no período entre 2003 e 2010. São cerca de 130 inquéritos que apuram a situação de possíveis servidores fantasmas dentro da Assembleia. Atualmente, a Casa tem 1.558 funcionários, entre servidores efetivos e comissionados (de livre nomeação). Funcionários de pelo menos seis deputados estaduais estão no alvo da investigação – dentre eles, servidores do gabinete do atual presidente da Assembleia, o deputado Valdir Rossoni (PSDB). Até o atual diretor-financeiro da Casa, Sérgio Brun, que já trabalhou no gabinete de Rossoni, está no rol dos investigados.Também estão sendo investigados alguns funcionários dos deputados Reni Pereira (PSB), atual segundo-secretário da Assembleia; Nereu Moura (PMDB), que foi primeiro-secretário de 2003 a 2006; e do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB). Além deles, são investigados todos os servidores do gabinete da presidência na gestão do ex-presidente da Alep Nelson Justus (DEM) e todos que passaram pelo gabinete da primeira-secretaria entre os anos de 2003 e 2010 – envolvendo a gestão dos deputados peemedebistas Nereu Moura e Alexandre Curi. (Gazeta do Povo)
Quem acredita ver um deputado sair assim da Assembléia? |
* A situação é bem mais grave do muitos pensam. Em primeiro lugar, pelos atos em si. As investigações deverão ser esclarecedoras. É preciso identificar, provar e dar nomes aos que “furtaram” o erário. Isto feito, vem a segunda parte, que é tão importante e grave quanto a primeira. Punir exemplarmente os envolvidos. Alguém acredita que haja punição? Prisão, por exemplo, dos deputados envolvidos? Há notória quebra de confiança entre esses deputados e a população que os elegeu e a prisão "deveria"ser seu destino. Acontece que se perguntar a qualquer um do povo, a resposta será a mesma: duvido que alguém vá preso!
Tão grave quanto furtar o erário é o sistema não punir exemplarmente “os poderosos” assim como age com o cidadão comum. Essa cultura de impunidade tem que acabar no Brasil.
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