Terça-feira, 10 de maio de 2011.
Procurador Jurídico de Londrina, Fidelis Canguçu foi detido na manhã de hoje, acusado de desvio de recursos públicos na área da saúde |
O procurador Jurídico de Londrina, Fidelis Canguçu, foi detido na manhã desta terça-feira (10), pelo Grupo de Atuação de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A operação, chamada de Antisepsia, teve início às 6h da manhã e vários mandados de prisão estão sendo cumpridos. Pelo menos 15 pessoas já foram detidas. Promotores e policiais apreenderam documentos na Procuradoria Jurídica, no prédio da Prefeitura, além de documentos e computadores em institutos que prestam serviços na área da saúde.
Segundo o delegado Alan Flore, a prisão é resultado de uma investigação de desvio de recursos públicos e corrupção de agentes públicos da área da saúde.
Conforme Flore, a ação também envolve os Institutos Gálatas e Atlântico, que assinaram um contrato emergencial para substituir o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), suspeito de desviar R$ 300 milhões em recursos públicos.
Entre os detidos estão Marcos Ratto e Joel Tadeu Correia, dois integrantes do Conselho Municipal de Saúde, e a diretora do Instituto Gálatas, Gláucia Chiararia, que era funcionária do Ciap; e os integrantes do Instituto Atlântico, Lucas Modesto e Bruno Chaiara.
Contratos
Prefeito transfere responsabilidade para Conselho Municipal da Saúde e anuncia exoneração do Procurador Jurídico Fidelis Canguçu |
Os institutos foram contratos emergencialmente em dezembro do ano passado. Na época, Ana Olympia era diretora-executiva da Secretaria e integrou a comissão que participou da escolha.
Sem citar nomes, o prefeito afirmou que alguns membros do Conselho insistiram na contratação das Oscips. Barbosa Neto disse que a secretária chegou a ser “constrangida” por integrantes do conselho. No entanto, no anúncio da contratação das empresas, o então secretário da Saúde Agajan Der Bedrossian, que era presidente do conselho, disse que a escolha “foi um processo transparente” e em nenhum momento houve qualquer denúncia de pressão ou imposição externa.
O prefeito afirmou os contratos estavam passando por auditoria da Controladoria do Município em razão de falhas na prestação de contas. Ele disse que das seis parcelas, a quarta deixou de ser paga por problemas na prestação. No final da coletiva, Barbosa anunciou a exoneração do procurador jurídico Fidelis Canguçu. (Folha de Londrina)
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