sexta-feira, 17 de junho de 2011

Louise Maeda foi executada com tiro na cabeça. Corpo em decomposição encontrado em areal é mesmo da universitária


Sexta-feira, 17 de junho de 2011.
A bela universitária foi executada com tiro na cabeça.
Delegacia de Homicídios começa a investigar o caso
O corpo de uma mulher encontrado no início da tarde desta sexta-feira em um areal no Campo do Santana, em Curitiba, já em estado de decomposição, é de Louise Sayuri Maeda, a garota de 21 anos que desapareceu em 31 de maio ao sair do trabalho, no Shopping Müeller. Como havia pele em alguns dedos, foi possível realizar exames de digitais que, no início da noite, confirmaram que se tratava de Louise. Além disso, a jaqueta encontrada com o corpo era do Japão, como a que a jovem usava no dia em que sumiu. A perícia revelou que ela foi executada com um tiro na cabeça. O chacareiro procurava um cachorro por volta das 13h30 desta sexta, quando percebeu uma aglomeração de corvos. Ao se aproximar, ele encontrou o corpo da jovem, que estava de bruços, já em decomposição. A Polícia Militar foi acionada, e pediu apoio ao Corpo de Bombeiros para auxiliar na remoção do corpo ao Instituto Médico-Legal.
De acordo com o perito Edimar Cunico, do Instituto de Criminalística, a única certeza que se pôde ter no local foi de que o corpo é de uma mulher jovem, que foi morta há mais de dez dias. Ela vestia tênis brancos, com detalhes em rosa, da marca Fila, calça jeans, uma camisa social branca e uma blusa preta, transpassada, com botões grandes. O terreno fica no final da rua José Julio Tortato e é inteiramente alagado toda vez que o Rio Iguaçu enche. De acordo com moradores da região, toda vez que chove forte, aparecem coisas diferentes, trazidas pela correnteza, próximo ao local. A última cheia foi há dez dias - exatamente o período que a vítima está morta, de acordo com a avaliação preliminar da perícia.
"É uma região de difícil acesso, por isso mesmo o corpo demorou tanto para ser localizado", explica o tenente Dallagnol, do 13° Batalhão de Polícia Militar. A Delegacia de Homicídios está responsável pela investigação do caso. (www.oestadodoparana.com.br)


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