Quarta-feira, 15 de junho de 2011.
O veículo era conduzido por Edmundo em altíssima velocidade |
E ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto, cuja prisão foi decretada ontem pela Justiça do Rio, já é considerado foragido. A Polícia Civil visitou pelo menos quatro endereços à procura dele, mas não o localizou. No último, os policiais foram recebidos por uma mulher, que seria a atual namorada do ex-atleta, mas ele não estava. A polícia não divulgou os bairros onde ficam esses endereços. A reportagem apurou que um deles é em São Conrado, na zona sul.
Edmundo está sendo procurado por cerca de 15 policiais da Divisão de Capturas da Polinter, sob o comando do delegado Rafael Willis. O advogado Arthur Lavigne, que representa Edmundo, afirmou ontem que ingressaria com pedido de habeas corpus hoje, mas até agora não apresentou esse recurso ao Tribunal de Justiça do Rio. Lavigne afirmou que, se o habeas corpus for negado, Edmundo vai se apresentar à Justiça.
Edmundo foi condenado em março de 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pela morte de três pessoas e lesões corporais também culposas em outras três, vítimas do acidente ocorrido na Lagoa, zona sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.
Advogados de Edmundo alegaram que ele foi fechado pelo carro das vítimas. Alegação foi desconsiderada no julgamento. É a mesma estratégia da defesa de Carli Filho, aqui no Paraná, que levanta a tese de que o mesmo estava em sua preferencial. Com a maior cara de pau, defesa conduzida pelo jurista Rene Dotti, pede absolvição sumária de seu cliente.
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