sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Choque de gestão em “gestação”: Só não é transparente quem tem o que esconder


Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012.
Portal da Transparência estava estruturado desde a gestão passada
Passados um ano e quase um mês, não se viu ainda nada que pudesse se aproximar daquilo que se imagina de um “choque de gestão”, promessa do atual governador em seu discurso de posse, no dia primeiro de janeiro de 2011. Um exemplo foi a desculpa esfarrapada dada pelo secretário estadual de Controle Interno de que o Portal da Transparência não está funcionando conforme deveria porque “existem dificuldades estruturais e de pessoal para adequação ao que determina a lei”. Gente, mas que absurdo! É de dar risada. O que este senhor pensa que somos? Idiotas? O Portal estava absolutamente estruturado desde o governo Requião e foi entregue à atual gestão com todo o aparato de que necessita para a logística do acompanhamento das ações e dos programas de governo. Só não é transparente quem tem o que esconder. A bem do serviço público e dentro do que se espera de uma administração correta e moderna, a transparência de todos os seus atos é uma obrigação do gestor e um direito do cidadão. E ponto final!
Ah, talvez o atual governo não queira que o povo saiba que vai aumentar em quase cinco vezes o gasto com comunicação. A informação veio sabe de onde? Da jornalista Estelita Hass Carazzai, da Folha de São Paulo. Segundo a reportagem do jornal paulista, o governo do Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), vai gastar neste ano 349% a mais na área de comunicação do que em 2011. O orçamento de 2011 havia sido definido pelo governo anterior, de Roberto Requião (PMDB) e de seu vice Orlando Pessuti (PMDB).
Notícia da Gazeta do Povo
O Portal da Transparência do governo paranaense ainda não funciona direito. O site, exigido por lei há oito meses, ainda não oferece ao cidadão a chance de fiscalizar todas as ações governamentais. Além das dificuldades de se encontrar os dados disponíveis (ferramentas de buscas são ineficientes), algumas secretarias como a Educação, Agricultura, Administração e Previdência e a Casa Civil, não tem dados disponíveis on-line. A iniciativa surgiu no governo Roberto Requião (PMDB), mas ainda não houve nenhuma evolução durante o primeiro ano da administração de Beto Richa (PSDB). O secretário estadual de Controle Interno, Mauro Munhoz, responsável pelo Portal da Transparência, disse ao jornal que “existem dificuldades estruturais e de pessoal para adequação ao que determina lei”. A Lei 16.595/10 entrou em vigor em 26 de abril do ano passado. Munhoz conta que o prazo de 180 dias para que os órgãos estaduais se adequassem não foram suficientes. (Gazeta do Povo)

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