Quarta-feira, 18 de janeiro de 2011.
Li uma mensagem interessante que recebi de minha prima Azize com o título “Nada nos pertence!” Depois, e este é o objetivo do conteúdo da mensagem, refleti sobre o tema e quero repartir esta breve reflexão com vocês. É interessante algumas solenidades que ocorrem e são costumes de nossa vida social. Por exemplo, nas cerimônias de casamento existe o momento em que o padre, pastor ou até o juiz usam da palavra e deixam sua mensagem. Muitos pensam que esta manifestação é só para os noivos. Estão enganados. Ela serve para todos os casais. Muitos se lembram da cena de seu casamento, os momentos que se sucederam a ele e não é raro que a mensagem acabe se encaixando na situação de vida de algum casal presente à cerimônia. Nos sepultamentos, também as palavras do orador acabam tocando profundamente às pessoas que vão dar sua homenagem ao falecido e, ou confortar os parentes mais próximos. São, geralmente, mensagens espirituais que nos mostram, embora muitos não gostem de falar, muito menos de ouvir, sobre nosso futuro inexorável: a morte do corpo. Mas, uma coisa é certa: nada na verdade nos pertence, materialmente falando. Aquilo que acumulamos ao longo da vida acaba ficando. Para onde vamos quando morremos não podemos levar nada. O máximo que se leva ao caixão é um terno, uma gravata, sapato, camisa e nada mais. Tem religião que enterra a pessoa sem nada, coberta apenas com um lençol. O que conta na verdade, não é o patrimônio material acumulado e que certamente vai ser distribuído entre os herdeiros, muitas vezes dilapidado em poucos anos. O que conta e é isso que permanece são nossas ações, nossas atitudes, aquilo que construímos em favor das pessoas, não só de nós próprios. Madre Tereza de Calcutá, Ghandi, Buda, Confúcio, Davi, Salomão, Martin Luther King, Martinho Luthero, são apenas algumas pessoas que jamais serão esquecidas. Não por aquilo que acumularam materialmente, mas pelo que fizeram de bem aos outros. Jesus Cristo é o maior exemplo. Até hoje, mesmo aqueles que não acreditam em sua divindade reconhecem o quão especial ele foi diante das outras pessoas. Por isso, não dê demasiado valor aos bens materiais que hoje estão sob sua posse. Zele por eles, mas não se sacrifique a ponto de perder o que você tem de mais precioso: o tempo de sua vida. Aproveite este tempo para ser e fazer os outros felizes. Esta é a melhor forma de justificar sua existência: vivendo a vida verdadeiramente, pois enfim, nada nos pertence de forma definitiva!
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