Quarta-feira, 18 de janeiro de 2011.
Uma barreira para conter o vazamento de um líquido ainda não Identificado foi instalada no local nesta quarta-feira (Foto Vicenzo Pinto/France Presse) |
O governo italiano afirmou nesta quarta-feira que já ocorreu "dano ambiental", embora muito restrito ao fundo do mar da ilha de Giglio em consequência do naufrágio de sexta-feira (13) do navio Costa Concordia, que contém em seu interior 2.380 toneladas de combustível. As declarações foram feitas pelo ministro de Ambiente italiano, Corrado Clini, que alertou ainda para o risco de um possível vazamento de combustível ao mar, que pode dispersar-se ao longo de toda a costa do mar Tirreno.
"Existe já um dano ambiental, muito contido, relativo aos fundos marítimos da ilha do Giglio", afirmou Clini aos repórteres. "Estamos diante de uma situação limite porque o navio está instável. É preciso atuar rápido".
Clini ressaltou que as operações para esvaziar as toneladas de combustível do reservatório devem começar dentro de 12 horas, mas que serão necessárias ao menos duas semanas para sua conclusão. Segundo ele, será preciso mais tempo para retirar o Costa Concordia do lugar onde está encalhado. Nesta quarta-feira, as autoridades tiveram de suspender as operações de resgate por causa de uma nova movimentação do transatlântico.
"Corremos um enorme risco de o combustível se dispersar no mar, o que pode contaminar não só a zona do naufrágio, mas toda a costa do Tirreno. Isso depende muito das correntes marinhas", afirmou o ministro, acrescentando que já recebeu propostas da França e Alemanha para colaborar na gestão da catástrofe. (EFE)
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