Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012.
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Motorista do caminhão disse que Almeida surgiu na pista inesperadamente e não foi possível frear. Seria suicídio? (Foto Sidney Alves/Banda B) |
A morte por atropelamento do engenheiro civil Roberto Antônio Rodrigues Almeida, 60 anos, gera suspeita de suicídio. No mínimo é estranha e misteriosa. Antônio saiu de casa na manhã de hoje (20) a caminho do neurologista, mas perdeu a vida após ser atropelado por um caminhão na BR-376, no Contorno Sul em Curitiba, quase na ligação com a BR-277. Ele morava no bairro Monssunguê e estava afastado do trabalho por problemas de saúde.
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Engenheiro estacionou seu veículo, acenou para frentistas que o observavam e em seguida, um pouco adiante foi atropelado pelo caminhão (Foto Sidney Alves/Banda B) |
Pela manhã, teria chamado a esposa para ir com ele ao médico, mas ela teria ficado em casa. Com seu carro, um Honda Fit, o engenheiro foi até a região da Cidade Industrial de Curitiba. Estacionou o veículo na rua do Semeador, próximo a um posto de combustíveis. Os frentistas chegaram a afirmar que ele ainda acenou antes de ir para a rodovia e ser atingido por um caminhão, placas MFT-1305, de Brusque-SC. Em seu depoimento à PRF (Polícia Rodoviária Federal), o motorista disse que Almeida surgiu na pista inesperadamente. Era como se tivesse se jogado. Não houve tempo de desviar e o engenheiro morreu na hora. A esposa dele foi até o local e acompanhou o atendimento. Ela chorava muito e não quis dar declarações. Almeida deixa dois filhos. O corpo foi encaminhado ao IML da capital.
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