Segunda-feira, 16 de janeiro de 2012.
Em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros em Gênova, Pier Luigi Foschi, presidente da Costa Cruzeiros --dona do navio Costa Concordia, que adernou na Itália durante o fim de semana deixando ao menos seis mortos-- se apressou para afirmar nesta segunda-feira que não há sinais evidentes de vazamento na região do acidente. No local, o resgate foi retomado após ter sido interrompido pelo mau tempo e inclinação da embarcação. Foschi disse que há uma "grande quantidade" de diesel ainda nos tanques do navio, mas que não saiu da embarcação. Ele afirma que o combustível ainda é queimado pelos motores. Estima-se que os tanques ainda tenham 2,4 mil toneladas de óleo, o que causaria um desastre ambiental de grandes proporções. Isso afetaria diretamente o ecossistema do Mar Tirreno, no Mediterrâneo, e o turismo da costa do Estado da Toscana.
Buscas suspensas pela manhã e retomadas à tarde
"Retomamos as operações de busca depois de verificar que o navio está estável", disse Luca Cari, porta-voz dos bombeiros, após destacar que o vento e a chuva cessaram, acalmando o mar em torno da embarcação. Pelo menos 15 passageiros continuam desaparecidos. De acordo com a emissora britânica BBC, os trabalhos de resgate foram suspensos na manhã desta segunda-feira devido ao mau tempo e ao aumento da inclinação do navio, movendo-se 9 centímetros na vertical e 1,5 centímetro na horizontal por causa da agitação do mar. Foi achada mais uma vítima do naufrágio aumentando para 6 o número oficial de mortos. (France Presse)
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