terça-feira, 29 de março de 2011

Ah, se arrempedimento matasse!


Terça-feira, 29 de março de 2011

Passagem pelo Roma, seu ex-clube, foi desastrosa
Jogada de marketing, contratação de Adriano pode rachar o elenco do Corinthians
O Corinthians vem bem no campeonato paulista, o melhor e mais equilibrado do país. Coincidência ou não, o time começou a deslanchar após a saída de Ronaldo Nazário. O elenco é bom e a contratação de Liédson preencheu a saída do fenômeno, dentro das quatro linhas. Fora de campo, houve a carência do jogador de expressão internacional para as jogadas de marketing do clube. Por sugestão e interferência direta do próprio Ronaldo, o Corinthians foi buscar Adriano, jogador que preencheria a vaga deixada pelo maior artilheiro brasileiro em copas do mundo. Só que esta contratação poderá ter conseqüências no desempenho do elenco corinthiano. Com salário muito maior que o dos demais e chegando com um histórico lamentável de problemas extra-campo (é só perguntar para os dirigentes do Roma), Adriano poderá explodir a tão importante “unidade” do time dentro de campo, e com uma torcida temperamental como a do Corinthians, logo, logo, ouviremos dos dirigentes do clube paulista: ah, se arrependimento matasse!

Corinthians não impõe tratamento psicológico a Adriano
Problemas extra-campo fecharam as portas da Seleção a Adriano
Ao estabelecer os termos da contratação, Adriano e Corinthians preferiram tratar os problemas extra-campo do atacante com disciplina --e descartar a psicologia. O acordo assinado ontem pelo jogador prevê punições por faltas e atrasos. Mas nenhum acompanhamento fora de campo, como terapia, está previsto pelo clube. Só vai ocorrer se Adriano pedir. A atitude vai na contramão à da maioria dos times em que Adriano jogou. De seus quatro últimos clubes, Inter de Milão, São Paulo e Flamengo disponibilizavam psicólogos a ele. A Roma, onde teve a pior passagem, dispensou a medida.
Em sua carreira, o atacante já se disse deprimido, sumiu em algumas ocasiões, envolveu-se em confusões na noite e até ameaçou abandonar o futebol. Seus problemas começaram com a morte de seu pai, sete anos atrás. O empresário Gilmar Rinaldi, de quem Adriano se separou na negociação com o Corinthians, sempre pedia aos clubes que fornecessem um psicólogo a seu cliente. Para o agente, o Imperador tem dificuldade para lidar com os problemas da vida. Negou, no entanto, que Adriano sofra de alcoolismo

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