sábado, 24 de agosto de 2013

O mais rico do cemitério

Sábado, 24 de agosto de 2013.
"Independentemente do que se tem ou não na conta bancária, o que realmente
importa é sermos verdadeiramente ricos pela vida que levamos" JoYa
José do Carmo Alves, poeta e pensador disse em uma de suas palestras que a sua relação com o dinheiro foi sempre muito superficial. É que ele nunca desejou ser o homem mais rico do cemitério.  Interessante colocação. O dia tem vinte e quatro horas. No máximo dez horas podem ser utilizadas para ganhar dinheiro. Oito horas para descansar. Ao tirar dezoito de vinte e quatro temos então seis horas, pelo menos, para fazer o que mais gostamos, sem o compromisso do trabalho e da necessidade do descanso. Não entro no mérito aqui daqueles felizardos que conseguem fazer de seu trabalho um exercício real de sua vocação, daí prazeroso. Falo da condição de se construir relações de amizade, de se conquistar momentos especiais nos quais cada segundo servirá de motivo para a sensação do inesquecível. É isso que vale, que conta. Independentemente do que se tem ou não na conta bancária, o que realmente importa é sermos verdadeiramente ricos pela vida que levamos. De nada vale ser o mais rico do cemitério. JoYa

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