segunda-feira, 17 de abril de 2017

O proselitismo político faz suas vítimas

Segunda-feira, 17 de abril de 2017.
O que importava era substituir Dilma. O nome da vez era
Aécio, mas poderia ser Serra, Alckmin e até FHC
Hoje eu entendo a razão daqueles milhões de brasileiros que foram às ruas estarem silenciosos. Quando tomaram aquela atitude acreditavam numa outra alternativa para o país que não aquela do momento. Levados por uma maciça campanha midiática acreditavam, sinceramente, que a alternativa era a destituição da presidente eleita e sua substituição por qualquer representante político que a ela se opusesse. O nome da vez era Aécio, mas poderia ser Serra, Alckmin e até FHC. Bastaram alguns meses para uma investigação da Polícia Federal mostrar a todos que o país não viria a ter mais as alternativas que contavam, pois as denúncias de corrupção atingem a todos. Daí o silencio. É pela falta de alternativa. Vamos tirar, mas por quem? Confiar em qual liderança política nacional se todos estão envolvidos nessas denúncias? Críticos e criticados, perseguidores e perseguidos, acusadores e acusados vivem hoje um dilema: Mudar é preciso, mas com que liderança? A sensação é de que somos hoje, todos, vítimas de um proselitismo que persiste em meio a uma nação de despolitizados. JoYa

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