sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Juíza marca julgamento dos acusados pela morte de Louise Maeda. E o julgamento de Carli Filho?


Sexta-feira, 07 de outubro de 2011.
Julgamento da jovem universitária Louise Maeda tem agilidade exemplar
No próximo dia 22 de novembro, às 13h15, irá acontecer a audiência de instrução e julgamento de dois dos três acusados de matar a universitária Louise Maeda. A data foi marcada pela juíza substituta da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central da comarca da Região Metropolitana de Curitiba, Cristiane Lopes. Apenas os réus Elvis de Souza e Márcia do Nascimento serão julgados. É que considerando que se encontra suspenso o processo em relação à ré Fabiana Perpétua de Oliveira (uma das acusadas de ter provocado a morte de Louise Sayuri Maeda), a juíza determinou o desmembramento do caso. A defesa de Fabiana alegou insanidade mental e diz que a ré "continua fazendo vários requerimentos nos autos visando à perturbação do bom andamento do feito". Na audiência do dia 22, serão arroladas doze testemunhas de acusação, sete testemunhas arroladas pela defesa de Márcia e as dez testemunhas arroladas pela defesa de Elvis. Os dois acusados também serão ouvidos. (TJPr)
E o de Carli Filho, porque tanta enrolação?
E o julgamento de Carli Filho?
A eficiência constatada no caso de Louise não tem sido a mesma naquele que envolve o ex-deputado Carli Filho. As mortes provocadas pela colisão do veículo conduzido pelo ex-parlamentar contra o das vítimas,  precisam de uma resposta da justiça paranaense. A defesa do réu tem feito de tudo para “embromar” o trabalho da Justiça, como se isso fosse a prática de um “direito” do acusado. Todas as artimanhas processuais que lamentavelmente nosso código de processo penal possibilita, fazem com que os dias passem, meses e agora anos e a Justiça fica sem poder julgar o caso. É o típico exemplo da “cultura” trabalhando contra a “sabedoria”. Enquanto não se decide casos como o de Carli, as pessoas, acreditando na impunidade, continuam não respeitando a lei de trânsito e, em conseqüência, mais e mais vítimas, vão engrossando as estatísticas de colisões e mortes nas ruas, avenidas e estradas brasileiras.

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