quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É tiro no pé prá todo lado!


Quarta-feira, 16 de novembro de 2011.
* Os Ministérios são criados, assim como as Secretarias, nos Estados, para auxiliar o poder executivo na administração de uma gestão pública. Descentralizar o comando para ações específicas de cada pasta, torna mais objetiva a execução do planejamento das ações de governo. Mas, na prática o que se vê é o acomodamento de cargos, comprometidos nos apoios de campanha. Esta prática prejudica tremendamente uma gestão, que antes de tudo precisa ser profissional e competente, afinal são apenas 4 anos, podendo se renovar por mais 4 de mandato. Esta prática nociva, mas realista, tem sido o maior desafio para um mandatário com boas intenções de fazer um bom governo. É tiro no pé prá todo lado! E a presidente Dilma tem vivido as consequências deste comprometimento político-partidário herdado do governo ao qual ela mesmo pertenceu. Reconhecidamente é uma herança maldita e como todo câncer, precisa ser extirpado para não gerar consequencias fatais.
Sobre este assunto, em Brasilia, o ex-governador Requião faz uma "mea culpa" e dá sugestão à presidente Dilma. Esta informação recebi do Facebook de seu filho, Maurício.
Requião para Dilma: "É preciso enxugar!"
Requião defende que Dilma tenha um ministério mais enxuto
A crise em torno do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, fez com que o senador Roberto Requião (PMDB/PR) sugerisse à presidente Dilma Rousseff a redução do número de ministros que formam seu Governo. “É impossível a interação da presidenta com cada um deles”, justificou o senador lembrando que são 38 ministros. Requião afirmou que quando foi governador pela última vez cometeu o mesmo erro. “Nós poderíamos ter trabalhado com um número menor de secretários. Tanto que eu criei a Escola de Governo para poder interagir com o secretariado”, lembrou. No caso do Governo Federal, há ministros que até hoje não tiveram uma audiência com a presidente. O senador também criticou a forma como os governos são compostos. “Os partidos hoje são fisiológicos. Eles não se integraram ao governo com uma proposta programática, filosófica. É simplesmente o acesso ao poder, a partilha das benesses, das emendas e dos empregos. Isso necessariamente transforma qualquer governo numa bagunça, num caos, numa anarquia de difícil administração”, afirmou. Sobre o ministro Lupi, que declarou nunca ter usado aviões de ONGs que prestavam serviços ao Ministério do Trabalho e depois foram exibidas imagens dele num destes aviões, Requião declarou: “se essa história de utilizar aviões de empresários e empreiteiros fosse para valer, não seria só o Lupi a cair. Nós, do Paraná, sabemos disso com muita clareza”.

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