terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Casa do Povo?


Terça-feira, 06 de dezembro de 2011.
* A Assembleia Legislativa é a Casa de Leis do Estado do Paraná. Também é chamada “a Casa do Povo” porque para lá vão pessoas escolhidas pela população para representar seus legítimos interesses, os deputados. Com um mandato que precisa ser renovado de 4 em 4 anos, esses deputados devem na prática representar os interesses legítimos daqueles que os escolheram. Mas, na realidade não é bem assim. Tudo faz parte daquilo que entendemos como “jogo do poder”. Do poder político, do poder econômico, do poder que verdadeiramente influencia o comportamento de uma maioria, na aprovação dos projetos apresentados. Se a população não aceita privatização, porque é que elegeu, tanto no executivo quanto no legislativo, representantes que defendem a privatização e a terceirização de alguns serviços públicos? Lembro que durante a campanha ficou bem esclarecido que o neoliberalismo tem esta proposta e que o PSDB e alguns outros assumiram publicamente seu jeito de administrar, de gerir. Talvez esses assuntos tenham passado despercebidos por um eleitorado desapercebido. Agora as conseqüências das escolhas do ano passado se farão sentir. Positiva ou negativa, a questão é esta.

Notícia postada no site da Gazeta do Povo desta terça-feira, 06.12.2011.

Devido aos protestos de segunda-feira, segurança restringe entrada na Assembleia, nesta terça.
Deputados querem "segurança" para aprovar polêmico projeto do Executivo
(Foto Gerson Klaina/O Estado)
Depois dos protestos contra o projeto de lei que permite ao governo do Estado terceirizar serviços públicos, o Gabinete Militar, responsável pela segurança da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), determinou o fechamento do portão principal da casa. Por volta das 11h30, duas viaturas da Polícia Militar (PM) estavam posicionadas em frente ao local, regulando a entrada do público. A determinação, feita pelo Coronel Arildo Dias, que comanda o gabinete, também prevê que os deputados que apoiaram a manifestação, que são principalmente da oposição, vão poder distribuir cinco senhas cada um que darão direito aos manifestantes entrarem na assembleia para acompanhar a sessão. Quem for identificado como invasor das galerias da casa na segunda-feira (5) não poderá entrar na Assembleia, mesmo com a senha. Além disso, o esquema de segurança será reforçado, para impedir a entrada de manifestantes.
Polêmica
Sindicalistas e estudantes ocuparam a Assembleia na segunda-feira para tentar impedir a votação do projeto sem a participação da sociedade, por meio de audiências públicas. Para os manifestantes, o projeto é uma terceirização de serviços que devem ser oferecidos pelo governo e não pela iniciativa privada.

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