Segunda-feira, 05 de março de 2012.
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| "A mais lamentável de todas as perdas é a perda de tempo" |
O pensador inglês Philip Chesterfield era um famoso frasista. Uma das que mais gosto é inspiração para uma crítica que faço a determinado tipo de pessoas que, incautas, perdem seu precioso tempo de vida na busca daquilo que na verdade não conseguem entender em toda a sua dimensão: "A mais lamentável de todas as perdas é a perda de tempo".
Tenho testemunhado ao longo dos dias, das semanas, meses e anos de vida, muita gente, até eu em determinada época, na busca da Luz de Deus. Pessoas que nunca faltam aos cultos ou missas, pagam seu dízimo, cantam hinos de louvor e procuram demonstrar que estão sintonizadas com as coisas do Pai. Muito bonito e absolutamente válido. É assim que tem de ser mesmo. Mas, vezes cruzo com o confuso. Aquela pessoa que se esforça, mas não consegue entender o que é estar na Luz. Hoje mesmo soube de uma delas: um cidadão conhecido meu e que tem o sonho de ser pastor da igreja que freqüenta. Não perde a oportunidade para falar das coisas de Deus com muita propriedade. Como falar é bonito para quem sabe, não é mesmo? Pois bem: soube que este infeliz casou há alguns meses e foi morar em uma casa, cujo terreno é repartido em três moradias (a sua, a da sogra e a da cunhada). Neste terreno também habitavam três cachorrinhos pertencentes à enteada. Fez que fez que convenceu a esposa e a menina a se “desfazer” dos animais, pois não os suportava. Os cachorrinhos habitavam aquele local havia 4 anos. Era a casa deles, a família deles. Escrevo isso meu amigo, minha amiga, com uma profunda tristeza: pelos animais que hoje não sei aonde foram parar e pelo cidadão, que embora se esforce para alcançar a salvação de sua alma, perde seu tempo. Como pode alguém querer estar na Luz do Criador, se menospreza a sua criação? Este é apenas um exemplo. Infelizmente não é o único. Deixo essa estória registrada aqui no Facebook e em meu BLOG, como um alerta a todos. Vamos fazer uma revisão de nossas atitudes porque todos devem concordar com o pensador britânico Philip Chesterfield de que “a perda de tempo é a mais lamentável de todas as perdas.”
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