sábado, 10 de março de 2012

Sacolinhas plásticas, passivo ambiental. O que fazer com elas?

Sábado, 10 de março de 2012.
Sacolinhas plásticas, o que fazer com elas?
Economia ou não para os supermercadistas, a questão é séria e precisa de solução a bem da natureza. Não se percebe o problema de imediato, mas se mensurarmos o total de sacolinhas em um país continental como o Brasil, a questão se transforma em um mega-problema. São 15 bilhões de sacolas plásticas por ano. A destinação após seu uso, sem que haja prejuízo à natureza é o grande desafio de todo o país. A notícia de hoje da Agência Brasil não é novidade, pois a questão se arrasta há muitos anos. O jeito é darmos uma olhada no que outros países têm feito para resolver a questão e ver se podemos nos adequar a alguma medida já adotada no sentido de, pelo menos, diminuir esse altíssimo consumo de sacolinhas plásticas no Brasil. A primeira vista me parece que para diminuir o seu consumo, só cobrando mesmo. O consumidor buscará as alternativas já existentes, como a utilização de sacolas ecológicas que podem ser reutilizadas e assim economizar o custo das sacolinhas. A utilização do serviço de entrega dos mercados que geralmente não são cobrados é outra opção. Enfim, quando doe no bolso, o consumidor logo é levado a encontrar uma solução mais econômica. É a tal da consciência ecológico-financeira, onde sempre a sensibilidade ecológica fica em segundo plano!  

Vamos à notícia que motivou o comentário
Passivo ambiental que precisa de imediata solução
Brasileiros usam 15 bilhões de sacolas plásticas por ano 
 No Brasil, estima-se que o uso de sacola plástica seja de 41 milhões por dia, 1,25 bilhão por mês e 15 bilhões por ano. Mas os consumidores brasileiros representam apenas uma parte do uso mundial do produto. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que, no mundo, são distribuídas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas por ano. Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.
Na Irlanda, por exemplo, as sacolas plásticas foram vendidas, inicialmente, 0,15 centavos de euro por sacola. Com isso, houve a redução de 94% no consumo individual. Antes de 2002, quando a lei foi instituída, cada consumidor usava 300 sacolas por ano. Agora, o número é de 21 sacolas anuais. Hoje, o preço da sacola é de 0,22 centavos de euro. O comércio oferece sacolas retornáveis.
Na Inglaterra, as sete maiores redes atacadistas assinaram acordo voluntário com o governo para reduzir à metade o consumo de sacolas plásticas até 2009. Para atingir a meta, houve investimento em ações de educação e conscientização dos consumidores, além da adoção de programas de fidelidade e campanhas de reciclagem.
Os Estados Unidos e o Canadá não possuem leis nacionais regulando o uso de sacolas. Nesses países, cabe a cada estado adotar sua norma. Em Washington, capital norte-americana, há a cobrança de US$ 0,05 para cada sacola plástica ou de papel usada no comércio.
Em Toronto, no Canadá, desde 2009 os comerciantes cobram US$ 0,05 por sacola plástica. O governo local incentiva que o dinheiro arrecadado seja usado na própria comunidade ou em iniciativas ambientais. (Agência Brasil)

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