domingo, 30 de setembro de 2012

A carta

Domingo, 30 de setembro de 2012.
A uma semana das eleições, o programa de televisão do adversário de Elizeu Mattos para a prefeitura do município catarinense de Lages não tem seguido a linha do de rádio. Enquanto este faz ataques cínicos e sistemáticos ao líder desta campanha, o outro faz com que os protagonistas do covarde ataque pousem de “santinhos”, de “boa gente”. Orientados por seu “marketing”, a cria e a criatura encenam o escrever de uma carta que mostra definitivamente quem são: atores a desempenhar um papel. São personagens montados para tentar emocionar a plateia de indecisos, na qual se apegam como alguém que, ao cair em desespero procura segurar em qualquer coisa que apareça. Um trecho me chamou particular atenção. Quando o ator principal da peça diz que “não aceita que digam que o povo de Lages não é "feliz”.
Manda este senhor ficar na fila para marcar consulta, de madrugada e ardendo em febre. Peça para esse “ator” segurar nos braços um filho doente durante horas, na madrugada e por volta do meio dia sair frustrado por não ter sido atendido, ou quando consegue não ter o mesmo êxito com os exames laboratoriais solicitados para o necessário diagnóstico. Manda esse senhor “feliz” morar em qualquer bairro da periferia de Lages e conviver com o esgoto sanitário a céu aberto. Peça para este “ator” viver com o salário que a economia lageana possibilita à grande maioria de seu povo (R$850,00 e olhe lá) etc..etc..
Não que o povo de Lages não seja feliz. A característica desse povo valente e guerreiro é nunca se entregar e confiar sempre em dias melhores. Daí a mensagem da campanha de Elizeu Mattos: POR UMA LAGES MAIS FELIZ. Ela não quer aludir que as pessoas não sejam felizes, mas, sim deixar a mensagem de que as propostas exequíveis do candidato ajudarão a tornar as pessoas que aqui moram e trabalham MAIS felizes.
A tal da carta é mais uma peça engendrada pelo “marketing” adversário para tentar chegar à emoção dos indecisos. Jogada “esperta” de quem acha que pode chegar à felicidade da continuidade no poder com mentiras e encenações teatrais. Aqui em Lages, desta vez não!

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