sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Os ditos populares


Sexta-feira, 04 de janeiro de 2013
Conhecimento é bom e todos gostam
A gente vai dizendo coisas no nosso cotidiano, mas nem sempre questionamos o real significado, principalmente dos Ditos Populares. Há expressões seculares que vão passando de geração a geração e se perpetuam em nossa linguagem. Considerando a finalidade da comunicação que é a interação entre pessoas, essas expressões cumprem muito bem suas funções. Quando a gente diz: “quem tem boca vai a Roma”, fica claro que queremos dizer que quem fala não terá dificuldade em chegar nalgum lugar, desde que pergunte. Contudo, poucos sabem que essa expressão, originalmente, é “quem tem boca vaia (verbo vaiar) Roma”. Talvez se a gente usá-la hoje no sentido de “vaia”, o interlocutor sinta-se “voando”. A seguir elencamos algumas expressões conhecidas por todos, mas que tiveram sua origem com significado diferente do que aplicamos hoje:

 01 – Expressão  usada: “Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”. Expressão  original: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”;

02 – Expressão  usada:
“cor de burro quando foge”. Expressão  original: ”Corro de burro quando foge”;

03 – Expressão  usada: “
Quem tem boca vai a Roma”. Expressão  original: “Quem tem boca vaia Roma”;

04 – Expressão  usada:
“Cuspido e escarrado”. Expressão  original: “Esculpido em carrara”. Carrara é   um  tipo  de     mármore.     Portanto, dizer que alguém se parece com  outrem,  significaria dizer que foi  esculpido como quem esculpe em mármore carraro.

05 – Expressão  usada:
“Quem não tem cão caça com gato”. Expressão original: “Quem não tem cão caça como gato”, (da forma de gato, ou seja, sozinho);

06 – Expressão  usada:
“Esse menino não pára quieto, parece que  tem  bicho  de  carpinteiro”; Expressão  original: “Esse menino não pára quieto, parece que tem  bicho   no  corpo Inteiro”.

 Estas e outras expressões são resultantes dos processos socias. Mostra-nos como a comunicação  interpessoal pode nos trair em seu contexto, principalmente a verbal. Outro exemplo disto é a “técnica do cochicho”, muito utilizada em dinâmica de grupo: conta-se uma pequena história e pede-se para uma pessoa do grupo cochichar no ouvido da outra. Esta repassa o que ouviu para quem estiver junta e assim por diante. Quando a ultima pessoa do circulo ouvir a mensagem irá falar o que ouviu para o grupo. Então o instrutor irá dizer a mensagem correta e todos verão que quase nada restou da mensagem inicial.
Carlos Sena

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