Na minha primeira viagem a São Paulo, capital fui a dois lugares que nunca esqueci. No auditório da Record assistir ao programa da Jovem Guarda, no domingo com Roberto Carlos e sua turma. No sábado fomos ao cinema. O filme era Noviça Rebelde e o ano 1966, um após o lançamento do filme. Tinha doze anos. Hoje vejo a foto dos personagens, 45 anos depois e pude notar como o tempo é incrível com as pessoas. A maioria dos personagens era criança, hoje já acima dos cinquenta anos, assim como eu. Imagino-me magrinho, cabelo bem cortado, de calça de tergal. Cabelo penteado com a famosa “Brilhantina Glostora”. Sapatos pretos brilhando tanto que dava até para usar como espelho. Era uma São Paulo tranquila, sem o movimento e a violência de hoje. O filme Noviça Rebelde é um musical levado às telas. O nome original é The Sound of Music, 1965, mais precisamente um drama musical, dirigido por Robert Wise e com Julie Andrews e Christopher Plummer nos papéis principais. Ele conta a história de uma noviça que vai cuidar das crianças de um viúvo milionário e sistemático, cujas crianças órfãs de mãe aprontavam para todas as “babás” contratadas pelo pai. Quem gosta do gênero e ainda não viu, vale conferir. Serão momentos incrivelmente agradáveis que só o cinema de primeira grandeza pode nos oferecer.
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