sexta-feira, 8 de março de 2013

Falar é bom, mas não basta

Sexta-feira, 08 de março de 2013.

O verbo falar denota a capacidade de se expressar ou emitir sons com significado coerente, segundo um idioma e dentro de uma convenção linguística qualquer. É uma forma de nos comunicar, aliás, nossa principal forma de nos comunicar. Muitos vivem de falar. Tem por profissão e missão sempre transmitir algo para alguém: locutores, narradores, professores, pregadores, telefonistas, entre outros. Mas, mesmo com essa capacidade de nos fazer entender ou compreender e com todo o avanço da tecnologia que globalizou a comunicação, ainda hoje vivemos em crise relacional. Parece difícil mesmo de aceitar globalmente tudo o que falam por aí. Na verdade, a grande maioria das pessoas, principalmente aquelas que têm a capacidade de falar como profissão, não entendem que para corroborar com aquilo que professam há um ponto essencial: credibilidade, coerência, autenticidade. Não usar a capacidade de falar simplesmente para cumprir um jogo de cena com foco em lucros geralmente escusos. O testemunho há que preceder o falar. Se não, faltará à comunicação credibilidade e sem crédito, construir-se-á uma estrutura frágil incapaz de chegar à verdade, única prerrogativa que dará ao ato de falar a força preponderante para cumprir seu papel na comunicação entre as pessoas. Enfim, atitude, mais do que palavras é o que conta!

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