quinta-feira, 13 de junho de 2013

Confiança nas instituições, determinante do futuro de uma nação

Quinta-feira, 13 de junho de 2013.
“Um país cujo povo não acredita na Justiça torna-se
uma nação refém de um futuro sombrio”
A responsabilidade daqueles que tem por profissão a consolidação dos preceitos que consagram e garantem a imposição da lei àqueles que a transgridem é fundamental para que o equilíbrio e a paz social se consolidem. As leis e o sistema processual são originários do poder que tem por responsabilidade legislar. O Congresso Nacional constitucionalmente exerce através de deputados e senadores (pessoas oriundas do povo) esse estratégico poder. Como os próprios nomes definem, o Poder Judiciário julga conforme os limites determinados pela lei oriunda do Congresso, ordenada e codificada e o Poder Executivo a executa e cumpre essas decisões. Tudo muito bom, simples e direto. Mas, na prática embora todos exerçam suas obrigações, as decisões não conseguem seguir um padrão isonômico, de igualdade. Na realidade dos fatos a sociedade tem acompanhado ao longo dos anos uma sequencia de situações que colocam na dúvida o exercício isonômico da justiça. Já é comum se ouvir que o poder econômico e a influência política chegam até as barras dos tribunais ou às mesas daqueles responsáveis pela legislação, julgamento ou até mesmo execução dos preceitos que regem as relações sociais. É necessário de parte de todos os integrantes dos três poderes uma pontual e essencial reflexão sobre a gravidade do não cumprimento de suas obrigações. Não há como se abrir exceções. Hoje com a rapidez com que as informações chegam até o conjunto da população, um deslize de qualquer das instituições mencionadas poderá acarretar um sentimento de descrédito que poderá (a história comprova isso) uma crise institucional. A ingerência de um poder na decisão do outro ou a complacência de um com a falta de isonomia na prática, do outro poderá gerar cedo ou tarde uma crise institucional de graves consequências para o equilíbrio e paz sociais. É importante, nesse momento entender, de uma vez por todas o que a história já nos ensinou em várias situações: “Um país cujo povo não acredita na Justiça torna-se uma nação refém de um futuro sombrio”.

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