O crédito na Justiça

Terça-feira, 20 de maio de 2014.

 Ruy Barbosa de Oliveira foi um polímata (*)  brasileiro,  tendo 
destaque principalmente  como  jurista,  político,  diplomata,  
escritor, filólogo, tradutor e orador

É preciso confiar na Justiça, na lei, na norma legal que, aliás foi criada para viabilizar a existência entre os humanos ao colocar limites às suas ações. É importante que não nos esqueçamos que "A força do direito sempre deve superar o direito da força". É dramático quando, na vida social, opta-se por fazer justiça com as próprias mãos. Mas isto não quer dizer que devemos abdicar de lutar por nossos direitos. "Quem não luta por seus direitos não é digno deles", pois "maior que a tristeza de não haver vencido uma lide é a vergonha de não ter lutado" por direitos que nos são legítimos!. Lutar pelos direitos é uma obrigação, mas isso não legitima o uso da força ao sentir-se injustiçado. Há que se lutar, sempre! Diante deste raciocínio, inspirado por frases brilhantes do jurista Ruy Barbosa deixo um recado àqueles que estão envolvidos diretamente com o processo de aplicação da justiça, pois depende desses profissionais o crédito ou não às recomendações deste texto: "A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta". Portanto, a morosidade na aplicação da lei ao fato concreto impõem à todos a falsa sensação de impunidade, um dos maiores flagelos da paz e da ordem sociais. JoYa

* Polímata: qualidade de quem tem conhecimentos profundo sobre várias ciências ou domínios do conhecimento  humano.

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