quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A triste hora do adeus

Quarta-feira, 06 de agosto de 2014.

A morte permite a despedida, jamais o esquecimento. Há culturas que entendem a morte como uma libertação e em vez de se entristecer, comemoram. Mas, na nossa, embora a fé nos conforte, recebemos a hora do adeus com muito pesar. É muito difícil encontrar alguém que se mantenha insensível à perda de um ente querido. Sim, é triste a hora do adeus, pontualmente quando testemunhamos o caixão baixando sepultura. Convivemos com a morte de entes queridos desde a tenra idade. Hoje, com 60 posso dizer que embora sempre reaja com a mesma tristeza, entendo a morte como um fato inexorável à todos. Têm pessoas que não gostam desse assunto. Mas, creio ser necessário refletir sobre este acontecimento, pois não estamos e jamais estaremos imunes a ele. Através dos outros ou de nós próprios. Há um pensamento que diz que por não saber de onde viemos, ou para onde vamos, ao menos honremos o intervalo entre esses dois momentos. Para onde vamos ou onde e como ficaremos ninguém, nem nós mesmos, por mais que desejamos ou creiamos, podemos nos assegurar. Isso não é dado a conhecer. O importante é a fé que dá o alento da justiça aos justos. O entendimento de que quem morre para esta vida não desaparece, apenas parte antes de nós. Que fiquem as lembranças compartilhadas que certamente farão com que a tristeza na hora do adeus não seja uma despedida, mas um até breve, pois seremos eternizados em uma vida justificada no amor, no respeito e nos demais valores que tornam os justos imortais perante o Pai. JoYa

* Dedico este conteúdo a uma pessoa muito querida e que deu em vida o testemunho de um verdadeiro cristão. Pessoa por demais estimada pela família Yared, que tão bem soube acolher e tratar. Hoje estamos tristes pelo adeus da partida, mas confortados, pois sabemos que jamais o esqueceremos e que um lugar especial está reservado para ele na morada celestial. Dedico este escrito ao sr. Paulo Sambulski e aproveito para transmitir aos seus familiares meus sentimentos pela irreparável perda. A quem interessar possa, o sr. Paulo está sendo velado na capela mortuária do cemitério Água Verde. O sepultamento ocorrerá naquele mesmo campo santo, às dez da manhã desta quinta-feira, dia 7 de agosto.

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