sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

À sombra do amor

Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016.
Fico muito triste quando ouço notícia de separação. Para mim é similar a uma informação da morte de alguém. Os casais não deveriam se separar. É muito triste quando isto ocorre, pois os motivos que levam à separação se revelam totalmente contrários àqueles que forjaram a união. O que é que aconteceu durante o caminho para que tudo acabasse? Até hoje eu trato minha esposa como companheira, namorada. Todos os dias a acordo com o café da manhã pronto. Agora à noite preparei um lanche para ela. Fazia isso quando começamos a relação e não deixei que o tempo esfriasse e/ou modificasse este esforço natural pela conquista que, por mérito, nunca é definitiva. É o mínimo por tudo o que ela também faz por mim e nós pelo casal. Estamos juntos a 28 anos. Passamos por crises. Nos deixamos influenciar por problemas externos, mas nunca corrompemos a essência que sustenta a união: a fidelidade ao sentimento que nos alimenta. Mais do que exigir coisas do outro, o amor verdadeiro faz com que nos coloquemos em uma situação de merecer ganhá-las. Mas de uma maneira natural, sem forçar a barra. O pensador Carl Jung tinha razão quando dizia que onde o amor impera, não há desejo de poder e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro. JoYa


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