domingo, 6 de fevereiro de 2011

Todo sorriso conquistado com o preço de uma lágrima de terceiro, custará duas lágrimas a quem sorri


Uma vez ouvi isto em uma conversa. Refleti a respeito e passo a você o conteúdo de minha reflexão.
Ao longo de nosso desenvolvimento, desde crianças, as responsabilidades vão sendo passadas pelo mundo adulto. Aos poucos acabamos inseridos em uma sociedade competitiva e materialista, que não se preocupa tanto com os meios, mas valoriza os resultados. Isto, nos faz surdos, cegos e mudos para situações de injustiça a terceiros, desde que não nos atinja. E o pior: muitas vezes buscamos nossas satisfações, não nos importando a que custo. Principalmente se este custo não recair sobre nós. Um comportamento insensível e egoísta. É por isto que vale a pena refletir a respeito.  Depois de muitas idas e vindas, pude constatar que de nada adianta o sucesso pessoal conquistado em cima do infortúnio de nosso semelhante. A verdadeira evolução de um indivíduo só ocorre se estiver pontuada na prática da justiça e na preocupação de que suas ações sejam baseadas e estruturadas no bem estar das pessoas com quem se relaciona. Só assim nossas conquistas serão duradouras. Ao contrário, tenham certeza, elas serão efêmeras: ganhamos uma aqui, perdemos duas lá. Subimos um degrau em um ano, descemos dois em outro. E assim vamos levando nossa vida, equivocadamente. Conheci uma pessoa que viveu uma vida vazia, mas, acumulou muita riqueza. Depois, já aos 65 anos, percebeu o erro que havia cometido. Procurou compensar, mas já era tarde. Contraiu um câncer de próstata e morreu sedado, não sem antes sofrer o arrependimento do equívoco que cometeu. Vida, só temos uma. O tempo de vida é nosso grande trunfo para conquistar a felicidade. E a felicidade só se conquista verdadeiramente quando nosso sorriso é motivado pela felicidade que causamos às pessoas através de nosso proceder. Quer em casa, quer em nosso trabalho, precisamos nos focar nesta premissa.  Reflitam, e se esforcem para justificar a existência no entendimento de que mais vale sorrir o sorriso da fraternidade em uma casinha de sapé, do que isolado em um palácio.

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