segunda-feira, 17 de junho de 2013

O poder e a ideologia

Segunda-feira, 17 de junho de 2013.

“Enquanto não se politizar os eleitores, a realidade brasileira viverá o
discurso furado de uma oposição oportunista, não importando quem
esteja no poder e quem almeja ocupá-lo” JYF
Um dos pontos a se destacar no regime democrático é a possibilidade que os eleitores têm de trocar o comando escolhido nas eleições anteriores ao novo pleito. Nunca é bom um mesmo grupo permanecer muito tempo no poder. A renovação é louvável desde que com propostas e comprometimentos convincentes. A ideologia do partido que apresenta o principal candidato, assim como a dos outros que formam a sua base de apoio devem preceder o discurso de sustentação das propostas que, enfim irão convencer o eleitor da necessidade de mudar e garantir de que sejam efetivamente mudadas. A ideologia partidária deveria ser, repito deveria ser levada mais a sério por políticos e eleitores. Sem ela, após elevados ao poder, os novos comandantes ficarão à vontade para fazer o que bem entender deixando a população à mercê de oportunistas que certamente aproveitarão a ocasião para realizar projetos pessoais em detrimento do coletivo. Percebo que se o Brasil vive hoje uma crise de identidade política é por culpa exatamente da ideologia partidária ser deixada em plano secundário. O personalismo na política é um instrumento perigoso e geralmente gera frustração na expectativa dos eleitores quando renovam o poder, pois deixam de lado os reais valores que, mais tarde vão estruturar as mudanças almejadas. Enquanto não se politizar os eleitores, a realidade brasileira viverá o discurso furado de uma oposição oportunista, não importando quem esteja no poder e quem almeja ocupá-lo. JYF

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