segunda-feira, 12 de maio de 2014

Não esquento a cabeça com futebol profissional

Segunda-feira, 12 de maio de 2014.

Estava a ler uma notícia sobre a decisão, imposta pelo Ministério Público, de separar as torcidas de Atlético Paranaense e Corinthians no amistoso de quarta-feira à noite, válido como jogo-teste determinado pela Fifa para aquele estádio. Em um determinado momento me deparei com uma pérola, vou colocar assim. No trato do show business (o futebol profissional não deixa de sê-lo) ficou
tão simples que ninguém liga, mas é tragicômico. "Os torcedores do Atlético vão entrar por tais portões. Os do Corinthians pelos acessos da rua tal. Já "o público vip'" tem seu acesso por tal lugar. Torcedores VIPs!?!?! Sim! Poderia me responder naturalmente um funcionário do Clube. São aqueles que têm mais poder aquisitivo e, portanto, têm direito a lugares com maior 
Crédito: Foto Fernando Freire
acessibilidade, visibilidade e conforto. Pronto! Entendi o futebol profissional. O que conta mesmo é a grana, o cascalho, o dinheiro. Até torcedor é discriminado: Torcedor simples e torcedor vip. Chique, não? E este tipo de situação, regulada pelo dinheiro, invade todos os setores. As entranhas da prática. Jogadores, treinadores, profissionais e tudo o mais. Afinal é um show. Um espetáculo. Uma atração. Quem investe mais não só deve, como tem de apresentar melhor resultado. E, no caso, quem paga mais, deve ser melhor tratado, afinal é um "vip". É por esse tipo de situação que não esquento mais a cabeça com futebol profissional. Vou onde me consideram "vip" sem ter que ostentar posses para receber a honraria. JoYa

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