quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O ciúme patológico precisa de tratamento urgente

Quarta-feira, 27 de agosto de 2014.

O ciúme patológico é grave e precisa de tratamento urgente
Na última terça-feira (26) um crime de morte aconteceu em Campo Largo e que me chamou especial atenção. Este acontecimento precisa ser passado às pessoas, pois creio, ninguém está isento de um dia ser vítima de um descontrole deste tipo. Durante uma discussão em sua residência, a esposa de um soldado da Polícia Militar (foto) pegou a arma do marido e atirou contra a barriga dele que veio a falecer quando recebia socorro no Hospital Nossa Senhora do Rocio, daquele município da Região Metropolitana de Curitiba, PR. Ao analisar esta grave ocorrência em uma entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, PR, o psicólogo Odilon Cunha Júnior explicou que a combinação da agressividade com um momento de alta tensão leva a uma alteração de consciência no ser humano que pode ser fatal em casos de ciúme. Segundo o especialista, a agressividade é um traço que nasce com o indivíduo, mas que vai se moldando ao longo da vida. Cunha Júnior disse que as características com as quais nós nascemos compõem o nosso caráter, enquanto as que adquirimos na criação fazem parte da nossa personalidade. A educação é, portanto, um elemento essencial para amenizar os sentimentos mais violentos. Com a convivência, é possível notar quando uma pessoa alimenta a agressividade e, consequentemente, o ciúme possessivo. 
Soldado Carlos Murilo Galina era lotado no 17° Batalhão da PM
em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba
Diz o psicólogo que o primeiro sinal é a agressão verbal sem motivos ou por motivos banais. Quando a violência e a fúria se reúnem com o ciúme patológico, é preciso ter muito cuidado e procurar ajuda o mais rápido possível. Os crimes passionais têm, em geral, essa base, de acordo com ele. O caso do policial militar mostra que, em uma relação que não estava harmoniosa, a soma da briga com uma emoção elevada se tornou ainda mais perigosa com a presença da arma na casa. Nesse momento, que os especialistas chamam de "crise", ela não pensou no sofrimento que poderia causar, já que a consciência se alterou completamente. Por isso ela atirou no marido, em um ato de impulso. Quando essa ‘catarse’ passou, ela percebeu o que fez, utilizou a consciência e afirmou estar arrependida. Nesse caso em específico, o psicólogo Odilon Cunha Júnior acredita que o arrependimento foi verdadeiro.. Logo após o homicídio, a esposa confessou o crime e foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM). Ela continua detida na Delegacia de Campo Largo. Uma situação dramática provocada por um descontrole momentâneo e que acabou em uma tragédia familiar. Portanto, caso você conheça pessoas com este perfil, isto é, quando a violência e a fúria se reúnem com o ciúme patológico, é preciso ter muito cuidado e recomendar que procurem ajuda o mais rápido possível. JoYa

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