sábado, 2 de maio de 2015

Sensação de impunidade dá nisso

Sábado, 02 de maio de 2015.
Motoristas embriagados continuam fazendo suas vítimas. A grande maioria anônima, mas desta vez a moça era uma atleta que conquistou medalha para o Brasil na natação. Grande perda para sua família, amigos e para a natação brasileira provocada por um cidadão insensato que achava que bebendo dirigia melhor e que nada aconteceria com ele. É o que todo mundo pensa e depois dá nisso. Luto pela morte dessa jovem e de tantas outras que nem sequer conhecemos. Uma sociedade à mercê da roleta russa do trânsito onde as pessoas saem de suas casas sem garantia alguma de retorno. A famigerada sensação de impunidade e suas consequências. JoYa
* Via site da deputada federal Christiane Souza Yared
Brasília, 02 de maio de 2015.
Motorista embriagado atropela e mata atleta brasileira, no Rio
 (http://christianeyared.com.br/) 

Sara Corrêa não resistiu aos graves ferimentos e teve morte encefálica
Foto reproduzida do Facebook
As vítimas anônimas de ocorrências de trânsito são inúmeras todos os dias. Mesmo que ocorram com pessoas desconhecidas da maioria, os números deveriam chocar e por si só exigir uma reação pontual da sociedade. Vez ou outra, as vítimas são conhecidas, porém o sentimento de perda se entende no máximo aos familiares e amigos próximos. A imprensa carioca divulga hoje para consternação do mundo esportivo que a medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, a ex-nadadora Sarah Corrêa morreu neste sábado em virtude de um atropelamento, no Rio de Janeiro. A carioca de 22 anos sofreu ferimentos graves na cabeça e estava em estado crítico no Hospital Miguel Couto, na Lagoa, Zona Sul da cidade. Percebam que o que aconteceu com ela poderia ocorrer com qualquer um. A moça foi atropelada na calçada. Ela estava em um ponto de ônibus na esquina de sua casa, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, e ia para a casa de uma amiga no Leblon, na Zona Sul, quando foi atingida por um carro. O irmão de Sarah, Eros Gonçalves disse que o atropelador fugiu do local do crime sem prestar socorro. De acordo com a mãe, Maria de Fátima Gonçalves, o autor do atropelamento estava alcoolizado quando cometeu o crime.
Nossa luta por mais educação, por uma legislação mais atual e por um sistema processual mais célere continua. Não é possível conviver com notícias como essa postada logo acima e continuar como se isso jamais ocorrerá conosco. Com consciência-cidadã e engajamento ‪#‎daprafazer uma nova realidade neste país. Só depende de nós.

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More