sexta-feira, 3 de julho de 2015

O mais útil das espécies

Sexta-feira, 03 de julho de 2015.
Somos como argila que precisa da educação para dar forma à massa bruta. Ao ler a obra do filósofo Kant, o Immanuel, guardei na memória duas frases que sempre me vêm à lembrança quando toco neste assunto. A primeira ele diz que “a missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem”. E este saber advêm de sua capacidade de observação e aprendizado daquilo que a própria sociedade humana compilou através de sua evolução cultural. Daí vem a segunda frase, mais impactante: “O homem não é nada além do que a educação faz dele”. É interessante lembrar também o dramaturgo britânico Oscar Wilde quando alertava que embora seja admirável, a educação para ser completa dependerá muito mais do esforço pessoal para o aprendizado do que propriamente daquilo que possa ser ensinado. A busca pela instrução e o compromisso com a educação são, portanto, conquistas absolutamente pessoais. A partir daí há que se firmar um compromisso com o mundo a nossa volta, pois conhecimento gera responsabilidade. Entendo, dentro deste raciocínio, que pior do que decretar que há espécies inúteis é o homem se autoproclamar o mais útil das espécies. Para tanto, a educação, sem a menor dúvida, será o ponto crucial a nos cobrar posicionamentos diante dos desafios gerados pelo conhecimento. A racionalidade impõe ao homem a responsabilidade pelo zelo de tudo que o rodeia notadamente a natureza, da qual faz parte. Não a melhor parte, mas a mais responsável. JoYa

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