sábado, 27 de agosto de 2016

Dos valores da origem não devemos nos afastar

 Sábado, 27 de agosto de 2016.
O fascismo é o sistema de governo que opera em conluio com grandes empresas
(as quais são favorecidas economicamente pelo governo), que carteliza o setor
privado, planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários
com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda
a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos (como a
liberdade de empreender em qualquer mercado que queira) e torna o poder
executivo o senhor irrestrito da sociedade.
Hoje fui chamado de fascista por um amigo da adolescência. Fascista, logo eu? Por dar preferência à política voltada às pessoas necessitadas? Aos que trabalham, produzem e carregam nas costas a economia deste país? Por me posicionar contrário ao imperialismo de uma economia globalizada, representada pelo capital preguiçoso e predador? Por estar do lado dos professores e demais profissionais liberais? Por entender o valor e a importância da agricultura familiar diante do gigantismo do agronegócio multinacional? Por defender o controle do Estado sobre a empresa pública que subsidia serviços essenciais à população, pontualmente a de baixa renda? Por defender também que serviço ao público seja igual a qualquer outro e que servidor público deve receber o mesmo tratamento jurídico e penal que os demais, sem privilégios e regalias? Identificamo-nos num ponto: somos contra a corrupção que se potencializa quando flagrada naqueles que se escondem por detrás do famigerado foro privilegiado. Ainda bem que pelo menos sobrou este ponto em comum. Pela amizade de outrora darei tempo ao tempo, para que cedo ou tarde ele entenda o equívoco que cometeu ao se afastar dos valores de sua origem. JoYa

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