quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aluno é procurado por agredir professora em SP: onde estão os limites?


Agência Estado
A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) procura o estudante da primeira série do ensino médio que na noite de ontem arremessou um apontador de lápis causando ferimentos na professora Rosemeire Silveira de Souza, de 51 anos. Ela dava aulas na escola Oscar de Barros Serra Dória, quando foi atingida no olho direito pelo objeto, que rompeu um vaso sanguíneo e causou hemorragia no órgão.
Levada às pressas ao pronto-socorro, um médico a alertou de que pode perder a visão do olho se não fizer acompanhamento da lesão. Rosemeire foi atingida quando tentava organizar a saída da sala de aula. "Todos alunos queriam sair de uma vez só, e ao tentar fechar a porta para que saíssem um de cada vez, ela foi atingida pelo objeto", contou a delegada da Mulher Dálice Ceron, que apura o caso.
O marido da professora, Luís Silveira, disse que era a primeira vez que sua mulher dava aulas naquela classe. "Ela estava substituindo uma colega e nunca havia passado por situação semelhante na profissão", disse. Mesmo assim, segundo ele, Rosemeire iria se recuperar e voltaria a dar aulas para a classe dela na noite de hoje. (Folha Online)

* Onde estão os limites?

Crianças levam para a escola problemas vividos em casa
Depois de ler esta reportagem da agência Estado, fiquei a refletir sobre como era o comportamento de crianças em relação aos adultos e como se encontra hoje. O que aconteceu com esta professora é cena comum nas escolas. Isto, infelizmente reflete a má educação que recebem em casa e que acaba se refletindo nas escolas. Crianças criadas sem noção de limites. Os pais (muitos trabalham o dia inteiro), delegam o cuidado a terceiros, que por seu lado não tem disposição, nem autorização para educar. A criança cresce solta e sem noção de limites. A legislação é dura quando trata de castigos à crianças, mesmo aqueles motivados por reprimendas típicas de tentativa de se colocar a sala em ordem. Os professores ficam numa situação de impotência e acabam sofrendo as conseqüências de um sistema falho e equivocado. Os pais, nesses casos, devem sim ser chamados à responsabilidade!

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