terça-feira, 1 de março de 2011

As mudanças no PMDB de Curitiba vão ocorrer por acordo


Solução para o diretório de Curitiba será encontrada sem traumas
A transição negociada foi decidida durante a reunião entre os membros da executiva estadual e a porção municipal do PMDB, liderada pelo atual presidente do diretório da capital, Doático Santos.
A direção estadual, incluindo deputados estaduais e federais e Doático, combinaram que, após a realização de um congresso municipal do partido, ainda este mês, começa a ser discutida a sucessão no comando do diretório da capital.
Doático compareceu à reunião convocada pela direção estadual para opor seus argumentos contra a dissolução do diretório, defendida pelo deputado estadual Reinhold Stephanes Junior, com apoio da maioria da bancada. Doático pediu tempo para preparar o partido para uma nova direção.

Stephanes Jr lidera oposição a Doático
Stephanes Jr. não quis comentar a decisão do diretório. O deputado peemedebista está em campanha para atrair o ex-deputado federal Gustavo Fruet de volta ao partido para ser candidato a prefeito de Curitiba. Idéia repelida pelo grupo do senador Roberto Requião, do qual Doático faz parte.
O principal argumento dos deputados que querem reformular o diretório de Curitiba está nos resultados eleitorais do PMDB na capital. Em 2008, além de o candidato do partido à prefeitura Carlos Augusto Moreira Junior ter ficado em terceiro lugar, o PMDB elegeu apenas dois vereadores. (Paraná Online)

* Esse pessoal está esquecendo de alguém muito importante: o eleitor curitibano. Deixar para que a resposta venha nas urnas será arriscado demais para todas as partes envolvidas neste processo relacionado a Gustavo Fruet. O povo já deu mostras no passado que não aceita incoerência de parte de um político. Vejam o exemplo de Rafael Greca. Anteriormente à mudança de partido era um dos mais votados em Curitiba, e certamente seria imbatível em uma eleição para a Prefeitura da Capital. Ao mudar, decepcionou seus antigos eleitores e não foi totalmente aceito pelos que se simpatizam com sua atual sigla. Resultado: não se elegeu para deputado estadual, com uma votação decepcionante. O retorno de Gustavo ao PMDB, depois de ter deixado o partido no passado vai ser aceito pelos eleitores curitibanos simpáticos ao PMDB, ou os do PSDB, ao qual ele poderá abandonar? Repito: se é uma coisa que o eleitor não perdoa de um político é a incoerência. Mudar de partido para atender a interesse pessoal é a pior delas.

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