sábado, 4 de junho de 2011

Desespero total. Homem descontrolado morre rezando no Centro de Curitiba. Causa provável: overdose


Sábado, 04 de maio de 2011.
O desespero de um homem diante da morte, na tarde de ontem, causou pânico entre moradores e vizinhos de um prédio na Rua Nilo Cairo, próximo da esquina com a Rua Mariano Torres, no Centro de Curitiba.
Roger Alberto Melluso, 35, foi para um dos apartamentos do prédio na quinta-feira. O proprietário do imóvel saiu ontem, e deixou ele com a chave. Pouco depois das 16h, Roger desceu as escadarias correndo, com muita dificuldade, já que não possui uma das pernas.
A perna mecânica que ele utilizava caiu, juntamente com a calça jeans, assim que ele chegou em frente à portaria. Roger estava descontrolado e não soube explicar o que sentia. "Ele gritou e se debateu o tempo todo. Ele dizia que não queria morrer e rezava, sempre em voz alta e com muita força. Parecia que ele estava alucinado, sob efeito de muita droga", conta uma das moradoras do prédio, que não quis se identificar.
Vários moradores e funcionários do prédio e de comércios nas redondezas tentaram ajudar Roger, mas descontrolado, ele empurrava todos. O porteiro ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a moradora, o atendimento telefônico foi demorado e o socorro demorou mais de 15 minutos para chegar.
Enquanto Roger ainda se debatia, outro morador viu uma viatura do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) passando pela rua e decidiu pedir ajuda. Três investigadores tentaram prestar socorro à vítima, que morreu rezando. Eles tentaram reanimá-lo, sem sucesso. Quando os socorristas do Samu chegaram, já não havia mais o que fazer.
A médica do Samu responsável pelo atendimento informou que não sabe o que causou a morte de Roger. Ela não quis contato com a imprensa. Uma perita do Instituto de Criminalística também esteve no local e garantiu que apenas exames complementares no Instituto Médico Legal poderão indicar se a vítima sofreu uma overdose, envenenamento ou se sofreu um mal súbito, já que não apresentava ferimentos. (www.oestadodoparana.com.br)

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