sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Absurdo: Padre é preso em Brasília sob suspeita de estuprar seis crianças e jovens

Sexta-feira, 30 de dezembro de 2011.
Polícia diz que abusos de padre aconteciam há um ano no DF
O padre Evangelista Moisés de Figueiredo, 49, natural de Brejo dos Santos, Ceará, teria abusado sexualmente de seis crianças durante mais de um ano. A informação é do diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal Onofre Moraes.
As crianças tinham entre 5 e 14 anos, um deles um menino. A polícia investiga o caso há três semanas, a partir da denúncia da mãe de cinco vítimas. A outra criança era vizinha da família.
Os crimes teriam acontecido na casa do padre e na casas das vítimas, na região de Chácaras, no Distrito Federal, perto do Lago Sul.
Evangelista não falou à imprensa sobre as acusações. A polícia diz que ele nega as agressões e que a arma era de outra pessoa.
O suspeito era pároco da Igreja de São Francisco de Assis e era próximo das famílias das vítimas. O pai das cinco crianças é caseiro de uma chácara, e o pai da outra é pedreiro.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Valéria Raquel Martirena, as provas do crime são os relatos idênticos das seis crianças, que chegam a citar um vídeo pornográfico que o padre mostrava por meio do celular. O vídeo, que não tem a presença do pároco, foi encontrado em seu aparelho.
Ainda de acordo com a polícia, o padre atraia as vítimas com promessa de dinheiro, de R$ 20 a R$ 30, e ajuda com os deveres escolares. Foi encontrada uma arma calibre 36 em sua casa. No momento da prisão, às 6h desta sexta-feira, Evangelista estava acompanhado da secretária de outra paróquia, onde o padre atuava há dez anos, completamente nua.
Segundo a polícia, ele teve outros problemas na antiga paróquia, em Brasília, onde trabalhou por oito anos.
Ele pode responder de 8 a 15 anos de prisão por estupro de vulnerável e de 1 a 3 anos por porte ilegal de armas. Somadas, as penas chegariam a 93 anos de prisão.
O padre segue em prisão preventiva enquanto o processo penal correr. A Polícia Civil investiga se há outras vítimas. (Folha Online)

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