quinta-feira, 25 de abril de 2013

Futebol solidário

Quinta-feira, 25 de abril de 2013.

Neymar recebe passe raro de Pato e marca com facilidade o segundo gol
do amistoso em que empatamos com os chilenos a dois gols. Somente se 
praticar um futebol entrosado e solidário é que o Brasil retornará ao 
topo  das grandes seleções do planeta (Foto/Imagem globoesporte.com)
Desde criança meu pai me levava ao campo de futebol. Ele era goleiro. Jogou no Internacional de Lages. Nos treinos eu ficava no banco de reservas assistindo. Não sabia nem escrever e falar direito, mas sabia o que era keeper, beque, off side, etc...Os anos passaram, tive meus times, peguei estrada e nuvens para assistir a alguns jogos na minha extensa carreira de torcedor. Hoje estou como meu pai ficou quando adquiriu bom senso: torço pelo bom futebol. Pela prática do esporte em sua essência. Que vença o melhor e pronto. Baseado nesta premissa a seleção chilena de futebol deveria ter vencido o amistoso ontem. Futebol é esporte coletivo. Embora com valores individuais melhores, a seleção de brasileiros esteve aquém da de chilenos, estes sim formavam um verdadeiro time. O coletivo se sobrepõe ao individual e ontem à noite no incrivelmente belo Mineirão testemunhei, mais uma vez, esta premissa. Deveríamos ter perdido para de uma vez por todas aprender a lição de que não basta juntar os melhores. É preciso que a grande maioria (com mentalidade mercenária) pense e jogue como equipe e não como um amontoado de profissionais desejando melhorar as cifras dos contratos com seus clubes originários. Só não perdemos ontem porque o paranaense Alexandre Pato teve um segundo de lucidez e serviu o companheiro para o segundo gol. Se fosse "fominha" talvez estivesse fazendo um bem ao futebol brasileiro. Uma derrota nesta altura serviria para rever alguns conceitos quer acredito, sejam fundamentais para forjar um time campeão. O futebol solidário é um deles.

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