terça-feira, 29 de outubro de 2013

Medo? Quando é bom senti-lo

Terça-feira, 29 de outubro de 2013.

“O medo é um mecanismo de aprendizagem 
de sobrevivência evolutiva da espécie e
do indivíduo” JoYa
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”
Há momentos bons e ruins inspirados pelo medo. A postura destemida expõe o indivíduo a riscos inerentes da imprevisibilidade. Daí não confundir a necessária coragem com a ausência de medo. O filósofo existencialista Jean Paul Sartre reconhecia que todos os homens têm medo. Dizia que “quem não tem medo não é uma pessoa normal” e isso não tem nada a ver com a coragem. A pessoa quando é corajosa é porque tem controle sobre a ansiedade gerada pelo medo e, portanto emocionalmente resiste a ele. Sentir medo é uma espécie de alerta do instinto de sobrevivência. Daí ser até bom que exista. Mas, como tudo na vida deve vir em doses equilibradas, caso contrário pode se transformar em fobia, uma doença que enclausura os ser a ponto de impedi-lo de viver uma vida normal. Platão já dizia que “é fácil entender o medo de uma criança diante do escuro, mas jamais devemos aceitar ao homem o medo da luz”. A inteligência emocional impedirá que, ao não saber lidar com esse sentimento, a pessoa possa ser refém da pior das fraquezas: a covardia. O medo até pode ter alguma utilidade para a pessoa, mas a covardia jamais. O medo é aceitável se utilizado como um mecanismo de aprendizagem. O comportamento cauteloso dá tempo ao tempo e ao próprio indivíduo de se posicionar diante das situações e dos riscos. Quanto menos se expor, menos chance terá de se machucar. JoYa

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